Melasma atinge cerca de 35% das mulheres brasileiras

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Banco de Imagens: Unsplash

Muito comum em mulheres, o Melasma é uma condição que se caracteriza pelas manchas acastanhadas na pele, que inclusive, se manifestam em regiões diferentes como testa, bochechas, nariz, pescoço e até nos braços.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, esta complicação atinge aproximadamente 35% das mulheres brasileiras, podendo ser agravada pela exposição solar sem proteção adequada.

Sua causa decorre do excesso de melanina produzido pela pele e é bem frequente em mulheres a partir dos 25 anos ou durante o período gestacional. Esse excesso de melanina, inclusive, não tem motivação confirmada, porém, alguns estudos indicam a predisposição genética como um dos fatores.

Apesar de não conferir danos à pele e nem riscos a saúde, o melasma pode refletir na falta de autoaceitação, provocando desde a baixa autoestima até outras consequências emocionais graves, como a depressão.

Tratamentos para o melasma

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Apesar de ainda não ter cura e ser uma condição crônica recidivante, o melasma pode ter o quadro controlado e até minimizado na maioria das vezes, por meio de tratamentos dermatológicos e estéticos.

Há muitos produtos comercializados em farmácias, que prometem clarear as manchas, denominados como despigmentantes, inclusive, até na internet existem várias dicas caseiras de como reduzir o melasma, entretanto, o ideal é consultar um profissional, a fim de garantir uma abordagem adequada, associando procedimentos clínicos ao uso de dermocosméticos em casa.

Entre os principais tratamentos para controle do melasma, os especialistas sugerem:

  • Cremes: Substâncias com Hidroquinona, Retinoides, Corticoide tópico, Ácido azeláico e ácidos como ácido kójico, glicólico e salicílico contém princípios clareadores, além de ajudar a diminuir a inflamação da pele.
  • Peeling químico: Também empregam ácidos em uma concentração mais forte, a fim de remover a camada da pele.
  • Microagulhamento: Este procedimento visa ativar a produção de colágeno e circulação da pele, por meio de microfuros na derme, mantendo a aparênia e cor mais uniforme.
  • Laser: O laser pode ser extremamente eficiente para destruir o pigmento de melanina, entretanto, antes de se submeter a este tratamento é essencial realizar uma avaliação com dermatologista, visto que alguns lasers podem piorar o quadro de melasma.
  • Proteção solar: Sem dúvidas, a proteção solar é primordial para o tratamento do melasma, podendo também, ser associada com os demais procedimentos citados acima, a fim de potencializar os resultados. O mais indicado é usar o protetor com o fator mínimo de 30 FPS diariamente.

Existe prevenção para o melasma?

Devido ao fato de ainda não existir uma comprovação cientifica sobre a motivação do excesso de melanina, que logo, resulta no melasma, a prevenção também se torna limitada.

Apesar disso, visto que a radiação solar pode ser um agravante para quem tem predisposição do melasma, reforçar a proteção da pele, sem dúvidas, é a prevenção mais indicada.

Além da exposição ao sol, o uso constante de telas de celulares e computadores também é um gatilho para quem possui predisposição ao melasma. Para garantir a proteção contra a luz visível desses dispositivos, especialistas indicam o uso do protetor solar com cor, já que eles podem filtrar a radiação UVB, UVA e luz visível.

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