Beijos são considerados ameaças em bebês menores de dois meses

photo-1547226846-000337daf073
Banco de Imagens: Unsplash

Bebês de até dois meses de idade ainda não possuem o sistema imunológico completamente formado, portanto, os cuidados com esses pequenos devem ser redobrados, a fim de manter sua saúde em dia.

Diante disto, algumas ações consideradas inofensivas no dia a dia, como por exemplo, um beijo pode acarretar em inúmeros transtornos à qualidade de vida do recém-nascido.

A transferência de saliva de um adulto para um bebê pode ocorrer ao beijar sua face, inclusive a mão, visto que muitos recém-nascidos levam a região a boca constantemente. Este fato gera o risco da propagação do vírus herpes simples tipo 1 (HSV 1), germens comuns encontrados na boca de adulto, que não representam riscos para o mesmo, porém, em bebês podem ser bem prejudiciais.

A herpes no bebê pode causa os seguintes efeitos, bolhas perto ou dentro da boca, inclusive, a agravação do quadro leva o risco de infecções mais graves, como doenças cerebrais, pulmonares e hepáticas.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 67% da população mundial está infectada pelo vírus herpes simples tipo 1. Pelo fato de muitas pessoas serem assintomáticas, a transmissão acaba acontecendo de forma mais frequente, inclusive, em recém-nascidos.

 

Outras doenças transmitidas aos bebês pelo beijo

photo-1543253464-213ff7db5ce7
Banco de Imagens: Unsplash

Além da herpes, outras infecções podem ser transmitidas ao bebê devido ao contato da saliva.

Especialistas recomendam evitar visitar o bebê em casos de infecções na garganta, ouvido, resfriado e gripe. Estas condições podem ser passadas ao bebê, que devido sua fragilidade do organismo, acaba facilitando o contato pelo vírus, fungos ou bactérias.

Outras consequências prejudiciais associadas pelo contato da saliva no bebê é a mononucleose infecciosa, que também é conhecida como a “doença do beijo” e a monilíase oral, o popular “sapinho”.

Os bebês menores de dois meses contam apenas com as defesas naturais adquiridas durante a gestação, o que torna os riscos de contaminação ainda mais prováveis. O aleitamento materno e a vacinação precoce ajudam a fortalecer o organismo destes pequenos, estimulando anticorpos contra inúmeras doenças.

O que fazer para evitar esses riscos?

photo-1551934262-db2d7dd517f4
Banco de Imagens: Unsplash

O primeiro passo para evitar a transmissão de vírus, fungos e bactérias em bebês é intensificar a higienização das mãos, toda vez que for pegá-los ao colo.

Evitar beijos molhados, principalmente, próximo a boca dos pequenos e também em suas mãos é extremamente recomendado, já que como destacado acima, a saliva dos adultos pode ser fonte de diversos vírus. Vale destacar que os beijos não são totalmente proibidos para expressar todo amor pelo bebê, podendo ser dados, se autorizados pelos papais, na cabeça e nos pés.

Apesar disso, especialistas também alertam o cuidado para a superproteção, já que as crianças devem ser expostas ao ambiente e o convívio com outras pessoas, claro que de forma segura e sem exageros.

Em casos de sinais de herpes no bebê, como por exemplo, o surgimento de bolhas ou vesículas agrupadas sobre pele ou mucosa, é muito importante buscar avaliação médica, a fim de começar o tratamento de forma precoce, evitando assim, possíveis agravações.

 

 

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.