Os saques do auxílio emergencial vão voltar a serem pagos nesta segunda-feira (10). Desta vez, os nascidos em julho poderão se beneficiar com a medida.
Ao todo cinco grupos devem ter o saque do auxílio emergencial nesta semana. Os beneficiários terão os saques liberados, respectivamente, na segunda-feira (10), terça-feira (11), quarta-feira (12), quinta-feira (13) e sexta-feira (14).
A autorização é direcionada a desempregados, autônomos e informais que não recebiam o Bolsa Família. Aqueles que antes participavam do Bolsa Família puderam sacar o dinheiro no mesmo dia do pagamento da primeira parcela.
A liberação para o saque do auxílio emergencial acontece após o término de pagamento da primeira parcela para todos os grupos, o que aconteceu na quinta-feira (29).
Calendário de saque do auxílio emergencial 2021:
O saque do auxílio emergencial antes só começaria em maio, porém, de acordo com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, a antecipação foi vista como algo viável.
Guimarães também não descartou a possibilidade de adiantar o saque das próximas parcelas do auxílio emergencial, porém destacou que é necessário aguardar as próximas dinâmicas de pagamento.
Mesmo com o saque liberado, algumas pessoas já tinham conseguido sacar o dinheiro por meio de um truque. Veja aqui como fazer.
O valor do benefício apresenta três variações, mas os valores são R$ 150, R$ 250 ou R$ 375.
Ao todo é estimado que estejam garantidas 4 parcelas para população, ou seja, o benefício irá até julho.
O auxílio emergencial foi possível graças a PEC Emergencial, que liberou 44 milhões fora do teto de gastos para o pagamento do benefício.
O novo valor do auxílio 2021 é insuficiente e, de acordo com os cálculos do Dieese, o poder de compra de uma família com dois adultos e duas pessoas está reduzido. Será possível comprar apenas com o dinheiro menos de meio bife por dia, menos de meio copo de leite, uma concha e meia de feijão e três colheres de arroz. Mais um tomate, meia batata e um pão e meio. E uma banana.
“Como facilmente se conclui dos dados, o novo auxílio não terá a menor condição de garantir segurança alimentar”, diz o Dieese. “Por isso, pode-se considerar que este auxílio é de fome”, completa.