Milhões de famílias são beneficiadas mensalmente com programas sociais mantidos pelo governo federal. Mas você sabia que um grupo de segurados ainda está podendo realizar o saque retroativo do Auxílio Emergencial, que chegou ao fim há quase dois anos?
O governo manteve O Auxílio Emergencial até outubro de 2021, quando o benefício foi finalizado. A saber, o benefício foi criado para ajudar as famílias a enfrentarem os impactos da pandemia da covid-19, decretada em março de 2020 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Com a melhora do quadro sanitária e a recuperação do mercado de trabalho, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro encerrou o Auxílio Emergencial à época. No entanto, um grupo de usuários continua com o direito de fazer saques de valores disponíveis no país.
O governo federal continua repassando valores retroativos do Auxílio Emergencial. Entre 2020 e 2021, mais de 68 milhões de pessoas receberam parcelas do benefício, que visava ajudar as famílias de renda mais baixa do país.
Em 2023, quase dois anos após o fim do benefício, o governo segue pagando o Auxílio Emergencial como uma forma de compensação aos usuários que não receberam o valor correto em 2020.
Naquele ano, o governo pagou uma cota dupla do Auxílio Emergencial para as mães solteiras chefes de família em 2020. Em suma, elas cuidavam sozinhas de filhos menores de idade, sem contribuição de cônjuge ou companheiro, e tiveram direito ao valor de R$ 1,2 mil, em vez da parcela de R$ 600 paga aos demais segurados.
Entretanto, os pais que se encontravam nessa mesma situação não foram beneficiados igualmente. Por isso, o governo federal segue liberando o auxílio para os pais solo, chefes de família monoparental, e há milhares de homens nessa situação no país.
A Caixa Econômica Federal informou que o valor repassado pelo programa não é o mesmo para todos os pais. Isso porque o pagamento retroativo depende da quantidade de parcelas recebidas pelos beneficiários entre os meses de abril e agosto de 2020.
Confira abaixo as faixas dos valores retroativos do auxílio:
Como os saques dos valores do Auxílio Emergencial são uma forma de compensação, ou seja, retroativos, os únicos que têm direito ao benefício são os segurados que receberam parcelas em 2020.
Caso você seja um pai que recebeu o Auxílio Emergencial em 2020 e que ainda tem dúvidas sobre os saques retroativos, pode ficar tranquilo. Confira abaixo os requisitos para receber as parcelas e descubra de uma vez se você possui direito ou não para sacar o valor:
Antigamente, os interessados em consultar sua situação só precisavam acessar o portal da Dataprev (empresa de tecnologia da Previdência Social) e informar o CPF, a data de nascimento e o nome completo da mãe.
Contudo, isso não é mais possível desde o ano passado devido às mudanças realizadas pelo governo federal. Agora, os interessados precisam ter uma conta Gov.Br e deverão realizar o login na conta. Só após isso que os usuários poderão consultar o Auxílio Emergencial.
Embora apenas uma parte dos segurados tenham direito a realizar o saque retroativo do Auxílio Emergencial no país, a realidade é bem diferente em relação ao Bolsa Família. Em síntese, este é o principal programa de transferência de renda do país e realiza o pagamento de parcelas mínimas de R$ 600 todos os meses.
Neste mês de julho, os repasses irão começar nesta terça-feira (18). Em resumo, o pagamento das parcelas acontece de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS) dos usuários. Aliás, é o NIS que permite ao Governo Federal identificar os cidadãos que recebem benefícios sociais no país.
Como os repasses acontecem conforme o último dígito do NIS, um novo grupo tem acesso ao valor em suas contas a cada dia útil todos os meses. A propósito, as famílias beneficiárias do programa recebem o valor através da Caixa, nas agências do banco ou pelo aplicativo Caixa Tem.
Veja abaixo o calendário de pagamentos do Bolsa Família de julho de 2023:
O calendário de pagamentos do programa distribui os repasses nos últimos dias úteis de cada mês, seguindo a numeração final do NIS, começando com a numeração 1 e se encerrando no número 0. Portanto, os usuários terão que esperar por mais duas semanas para começarem a receber a parcela de julho.