O Governo Federal vem adotando diversas medidas para reanimar a aditividade econômica do país. Devido a alta da inflação, crise sanitária, entre outros fatores, a situação financeira do Brasil caiu drasticamente e os responsáveis estão tentando recuperá-la.
Na última quinta-feira (17), o Presidente Jair Bolsonaro anunciou que o Ministério da Economia reduziu a estimativa para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2022, passando de 2,1% para 1,5%, diante o cenário de incertezas.
Além disso, o governo criou o “Programa Renda e Oportunidade”, uma espécie de pacote com diversas iniciativas para tentar levantar a economia do país, entre elas a liberação de saque de até R$ 1.000 do FGTS, a antecipação de 13º para aposentados e pensionistas do INSS, e a liberação de crédito consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil e do BPC.
Trabalhadores que possuem saldo disponível em suas contas vinculadas ao FGTS poderão retirar até R$ 1 mil a partir do mês que vem. A intenção é beneficiar 40 milhões de titulares e injetar na economia do país cerca de R$ 30 bilhões. Os saques serão realizados conforme o mês de nascimento do trabalhador, entre o dia 20 de abril e 15 de maio.
Pelo terceiro ano consecutivo, os aposentados e pensionistas do INSS receberão o seu 13º salário mais cedo. A antecipação deve injetar na economia do país mais de R$ 55 bilhões. Vale ressaltar que a primeira parcela será paga junto ao benefício de abril e a segunda junto a mensalidade de maio.
O governo permitiu que beneficiários do Auxílio Brasil e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) tomem crédito consignado. O objetivo é permitir que os beneficiários dos programas consigam contratar créditos mais baratos e que os utilizam para a abertura de pequenos negócios.
Contudo, cabe salientar que o pacote de medidas não impacta os cofres da União, uma vez que não há solicitação de novos recursos no Orçamento de 2022. Todas essas e as futuras iniciativas devem ajudar o país nessa fase vulnerável.