A Caixa Econômica Federal explicou como vai ser feito o saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Quem tem direito ao valor terá que aguardar para poder fazer o saque em espécie. Faltando 4 (quatro) dias para liberação dos valores, o calendário ainda não foi divulgado.
Inicialmente, o valor só poderá ser usado em compras com o cartão de débito virtual ou para pagamentos de contas e boletos. Será usado o mesmo modelo que foi criado para o saque do auxílio emergencial de R$ 600.
Por medida provisória, o saque do FGTS foi liberado em abril e começará a ser pago dia 15 de junho. Os pagamentos serão de até R$ 1.045, valor do salário mínimo, e seguem até dia 31 de dezembro. Também é possível cancelar a transferência ou aguardar o prazo chegar ao fim para o dinheiro voltar automaticamente para a conta.
Adotar modelo igual ao do auxílio emergencial foi a escolha para evitar filas e aglomerações em agências bancárias. O cronograma completo para os saques do FGTS devem ser anunciados semana que vem.
Assim como ocorreu com o auxílio de R$ 600, o calendário do saque do FGTS será feito a partir do mês de nascimento do trabalhador. Todos que têm conta no FGTS, seja ela ativa ou inativa, terão direito ao saque emergencial.
O cronograma com datas de saques do FGTS também vai ter como referência o mês de nascimento do trabalhador. A expectativa é que se tenha um espaçamento maior no cronograma dos repasses.
Qualquer pessoa que tiver conta, ativa ou inativa.
Até R$ 1.045 por trabalhador, o equivalente a 1 salário mínimo em 2020.
O calendário oficial do FGTS de R$1.045 ainda não foi divulgado. O cronograma ainda não foi liberado. Segundo o texto da medida provisória, caberá à Caixa Econômica Federal definir os critérios e o cronograma dos novos saques. Segundo o banco, a dinâmica vai ser a mesma das demais liberações do FGTS: os saques serão feitos de acordo com o mês de nascimento do trabalhador.
Segundo o governo, cerca 30,7 milhões de trabalhadores vão poder sacar todo seu recurso no FGTS (50,5% do total). Até 80% das contas serão zeradas com o saque; R$ 16 bilhões serão liberados para 45,5 milhões de trabalhadores que têm até 5 salários mínimos de saldo no FGTS.
A resposta é não. Essa modalidade de saques é diferente a do saque imediato, que se iniciou em 2019. O total liberado agora é pelo total de contas. Ninguém poderá tirar mais de R$ 1.045, ainda que tenha duas ou três contas com valores superiores a essa quantia.
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