A Samsung Electronics anunciou que a Samsung Wallet estará disponível em oito novos países, incluindo Austrália, Brasil, Canadá, Hong Kong, Índia, Malásia, Singapura e Taiwan no fim de janeiro. A Samsung Wallet é um aplicativo seguro para organizar e usar seus itens essenciais diários em qualquer lugar. A empresa prometeu revelar a data de disponibilidade do serviço no Brasil em breve.
O aplicativo foi lançado pela empresa no ano passado para construir uma experiência para seus usuários a partir de parcerias com outros fornecedores de negócios e serviços, garantindo o acesso à plataforma para o maior número possível de pessoas. A ideia da Samsung Wallet é oferecer maior segurança para armazenar informações específicas do usuário no smartphone com a tecnologia Knox.
As informações que podem ser guardadas no aplicativo são:
A Samsung diz que vem trabalhando arduamente para expandir a disponibilidade global do novo serviço ao longo dos últimos meses. No ano passado, a Samsung lançou com sucesso a plataforma Samsung Wallet e expandiu seus serviços para 21 países – Bahrein, China, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Itália, Cazaquistão, Coreia, Kuwait, Noruega, Omã, Qatar, África do Sul, Espanha, Suécia, Suíça, Vietnã, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos.
A Samsung Wallet acabou substituindo os aplicativos Samsung Pay e Samsung Pass nos países em que o novo serviço foi lançado. É preciso lembrar ainda que o Pay, responsável pelo pagamento de compras e serviços com o smartphone, já conta com os recursos de autenticação biométrica do Pass, que permite usar funções do smartphone usando impressão digital simples ou verificação de íris.
Além disso, também será possível realizar pagamentos por contato (NFC) usando a Wallet, da mesma forma que é feito com o Samsung Pay nos dispositivos compatíveis. O Near Field Communication (comunicação por campo de proximidade, em português) é a tecnologia usada pelos cartões de passe usados no transporte público e agora ganha popularidade com os cartões de crédito e débito.
A tecnologia, disponível em cartões de crédito e débito, e em diversos modelos de smartphones, permite que pagamentos e troca de informações sejam feitos sem uma conexão com fio. Para isso, basta que os dispositivos estejam próximos (cerca de 10 cm). O recurso também pode ser encontrado em máquinas de cartão, caixas eletrônicos e terminais de transporte público, entre outros aparelhos.
Para que a tecnologia funcione, uma espécie de link é criado em radiofrequência. Então, através dele, pequenas quantidades de informações são transferidas entre dois aparelhos, uma vez que eles se encontram próximos.
Todo o “marketing” da Wallet está no Samsung Knox, o sistema de segurança que a empresa desenvolveu para os seus dispositivos. Segundo ela, a defesa do Knox começa no nível do hardware. Ele bloqueia invasões, de maneira que o controle de seu telefone não será entregue a ninguém.
O recurso de segurança também monitora ao comportamento de aplicativos durante o processo de instalação para garantir que não há nada suspeito. Caso a aplicação instalada se mostre um perigo, ela é isolada dos dados dos usuários.
Os dispositivos de topo de linha contam até com o Knox Vault, um ambiente com certificação EAL5+ e resistente a violações, que mantém os dados mais importantes em seu dispositivo. Ele isola fisicamente PINs, senhas, biometria e chaves críticas de segurança do restante e os armazena na memória segura.
A Samsung diz que nem mesmo hackers armados com lasers e táticas de falha de energia conseguem invadir o Knox Vault. Se seus sensores detectarem invasão física, o dispositivo será bloqueado, impedindo que suas informações sejam roubadas.
Ainda segundo a fabricante, o Knox também bloqueia o acesso ao kernel, que o cérebro do smartphone. A proteção do Kernel em tempo real (RKP) da Samsung foi projetada para impedir alterações que comprometam o kernel. Com o RKP, o código do kernel e suas estruturas de dados são mantidos autênticos, e seu dispositivo permanece seguro.