Você já pensou em trabalhar no Poder Judiciário, em um cargo de nível superior, com uma remuneração atrativa e uma carreira estável? Pois, essa é a oportunidade que o concurso nacional unificado oferece para os bacharéis em Direito que sonham em se tornar juízes federais.
Neste artigo, vamos explicar o que é, como funciona e como se preparar para esse certame, que é um dos mais concorridos e prestigiados do país.
O concurso nacional unificado é um processo seletivo realizado pelo Conselho da Justiça Federal (CJF) em parceria com os cinco Tribunais Regionais Federais (TRFs) do país. Então, tem o objetivo de preencher as vagas existentes e formar cadastro de reserva para o cargo de juiz federal substituto.
Sendo assim, esse cargo é o primeiro da carreira da magistratura federal, que tem como atribuições julgar as causas em que a União, suas autarquias, fundações e empresas públicas federais são partes. Bem como as questões relativas a direitos humanos, direito penal, direito tributário, direito previdenciário, direito ambiental, entre outras.
O concurso nacional unificado foi instituído pela Resolução nº 67/2009 do CJF, com o intuito de padronizar e otimizar a seleção dos candidatos, garantindo maior transparência, isonomia e eficiência. Desde então, já aconteceram seis edições do certame, sendo a última em 2019.
Dessa maneira, a composição do concurso nacional unificado acontece da seguinte forma:
Então, o primeiro passo do concurso nacional unificado é de caráter eliminatório e classificatório, composta por 100 questões de múltipla escolha. Sendo assim, a divisão de três blocos:
De caráter eliminatório e classificatório, compostas por questões relativas às disciplinas dos três blocos da prova objetiva seletiva e uma peça judicial.
Sindicância da vida pregressa e investigação social, exame de sanidade física e mental e exame psicotécnico, todos de caráter eliminatório.
De caráter eliminatório e classificatório, na qual os candidatos serão arguidos pelos membros da banca examinadora sobre as disciplinas dos três blocos da prova objetiva seletiva.
De caráter classificatório, na qual serão pontuados os diplomas de cursos de pós-graduação (especialização, mestrado ou doutorado), a experiência profissional na área jurídica ou no magistério superior em disciplina jurídica e a produção científica na área jurídica.
A aplicação das provas acontece nas capitais dos estados que os TRFs fazem parte. Os candidatos podem optar pela região de sua preferência no momento da inscrição preliminar. A nota final do concurso é obtida pela média ponderada das notas das provas objetiva seletiva (peso 1), escritas discursivas (peso 2), oral (peso 2) e de títulos (peso 1).
O concurso nacional unificado é um dos mais exigentes e concorridos do país. Para se ter uma ideia, na última edição, em 2019, foram 12.939 inscritos para 65 vagas, o que resultou em uma concorrência média de 198,9 candidatos por vaga. Além disso, o conteúdo programático é extenso e abrange diversas áreas do direito.
Por isso, para se preparar para esse certame, é preciso ter muita dedicação, disciplina e estratégia. Seguem algumas dicas de como estudar para o concurso nacional unificado:
Para se preparar para esse certame, é preciso ter muita dedicação, disciplina e estratégia. Sugerimos algumas dicas de como estudar para o concurso nacional unificado: fazer um planejamento de estudos; resolver questões e provas anteriores; estudar com materiais de qualidade; e cuidar da saúde física e mental.