O Classicismo foi um dos tantos movimentos artísticos e literários. Esse movimento aconteceu tanto na Europa como também no Brasil.
Devido à sua extensão, o movimento aparece com grande frequência em provas, principalmente nos vestibulares paulistas e no ENEM.
Dessa maneira, o artigo de hoje vai trazer algumas das principais características do período para que você possa garantir um excelente desempenho nas provas!
A partir do século XV, no período do renascimento, surge o classicismo, um movimento artístico, científico e cultural, marcando o final da Idade Média e o início da Idade Moderna.
O classicismo é a denominação do estilo literário que prevaleciam na época, inspirado em ideias greco-romana, sendo cultivado o equilíbrio formal e o antropocentrismo.
As obras do classicismo se caracterizam principalmente pela idealização do amor por meio do cultivo do neoplatonismo. Em contrapartida, o predomínio da razão era uma inspiração obtida através da ciência.
Outra característica que permaneceu da época humanista foi o antropocentrismo, fazendo do homem a figura central do universo. É importante destacar que esse pensamento se apresentava como uma controvérsia aos dogmas da Igreja.
No classicismo, a valorização da cultura grega era um ponto recorrente nas obras, bem como o a efemeridade do tempo, a personificação, hedonismo, e, o carpe diem.
Em questão de forma, predominava o soneto, escrito como poema. Os autores do classicismo prezavam e valorizavam o contexto clássico e, por isso, imitavam-os em suas obras, empregando uma nova medida e equilíbrio formal.
A principal figura expressiva do classicismo é o português Luís Vaz de Camões, famoso pela obra “Os Lusíadas”, publicado em 1572. No livro, o poeta narra os feitos heróicos dos portugueses nas navegações, em busca de territórios e de riquezas.
A Itália também trouxe grandes nomes, como Dante Alighieri, autor da obra “A Divina Comédia” no ano de 1555; Giovanni Boccacio, escritor da “Decamerão”; e, Francesco Petrarca, com a obra “Cancioneiro e o Triunfo”.
A Espanha teve seu registro no classicismo no ano de 1605, feito pelo Miguel de Cervantes, famoso pela obra “Dom Quixote”.