Benefícios Sociais

Saiba como CONSULTAR BOLSA FAMÍLIA pelo WhatsApp

A partir de agora, os beneficiários do Bolsa Família poderão consultar o valor do seu benefício através do WhatsApp. Trata-se de uma iniciativa da Caixa Econômica Federal para facilitar o processo de consulta e o atendimento ao usuário.

Desde o dia 18 deste mês, os inscritos no Bolsa Família já começaram a receber os repasses referente a julho, com o valor mínimo de R$ 600. No entanto, muitas famílias vão receber acima do piso do programa.

A seguir, confira a nossa matéria na íntegra e veja o passo a passo simples para consultar o Bolsa Família pelo WhatsApp.

Como consultar o Bolsa Família pelo WhatsApp

O WhatsApp é o aplicativo de mensagens instantâneas mais utilizado no Brasil. Por isso, a Caixa escolheu o app para ser mais um dos seus canais de atendimento para os beneficiários do Bolsa Família.

Nesse sentido, os inscritos no programa poderão consultar o valor do benefício, bem como obter outras informações, como instruções para a utilização do aplicativo Caixa Tem e o calendário de pagamentos do Bolsa Família.

Além desses serviços, o novo canal da Caixa também fornece informações sobre como utilizar o aplicativo do banco e todas as funcionalidades disponíveis para os usuários.

É possível utilizar o serviço em apenas dois passos simples. Primeiro, basta adicionar o número 0800 104 0104 na sua lista de contatos. Depois, é só abrir o WhatsApp e iniciar uma conversa com o número, solicitando as informações que desejar.

O novo Bolsa Família

Saiba como CONSULTAR BOLSA FAMÍLIA pelo WhatsApp. Imagem: Canva

O Bolsa Família é o maior programa de distribuição de renda do Brasil e atende as famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Assim, o seu principal objetivo é combater a fome e a desigualdade social, levando mais dignidade para as famílias do país.

Este ano, o programa passou por reformulações para melhor atender a população brasileira. A partir de agora, o valor do benefício depende da composição familiar.

De modo geral, o Governo Federal determinou o pagamento mínimo de R$ 142 por integrante da família, sendo que cada grupo familiar não poderá receber menos do que R$ 600 mensais. Isso significa uma renda maior para as famílias maiores, garantindo equidade na distribuição de renda.

Além disso, também houve a implementação do bônus do Bolsa Família, que garante um acréscimo por cada integrante. A princípio, as crianças de até 6 anos de idade passaram a receber o valor extra de R$ 150. Pouco tempo depois novos integrantes também passaram a receber um acréscimo, no valor de R$ 50:

  • Gestantes;
  • Nutrizes;
  • Crianças entre 7 e 12 anos;
  • Adolescentes entre 13 e 18 anos incompletos.

Regras para participar do Bolsa Família em 2023

Para ter direito ao Bolsa Família é necessário se enquadrar como baixa renda, ou seja, ter renda mínima per capita de até R$ 218 por mês. Assim, caso a família se enquadre na regra e ainda não esteja cadastrada, basta fazer o cadastro no CadÚnico (Cadastro Único do Governo Federal para Benefícios Sociais).

O CadÚnico é a porta de entrada para diversos benefícios assistenciais do Governo Federal, inclusive do Bolsa Família. Para se cadastrar, o responsável familiar deve se dirigir ao CRAS (Centro de Referência e Assistência Social) mais próximo da sua residência, portando os seus documentos pessoais, bem como um documento de cada pessoa que mora junto com ele.

Além da regra de renda, o governo também determinou outras regras para as famílias que desejam garantir a continuidade do benefício. São condicionalidade que devem ser cumpridas pelos inscritos no programa para que o benefício não seja cortado. Confira:

  • Atualização da caderneta de vacinação de crianças, adolescentes e gestantes;
  • Crianças entre 4 e 5 anos deverão ter frequência escolar mínima de 60%;
  • Crianças a partir de 6 anos deverão ter frequência escolar mínima de 75%;
  • Gestantes devem fazer o pré-natal;
  • Realizar o acompanhamento nutricional das mulheres e crianças de até 7 anos.

Ademais, os inscritos também devem realizar a atualização cadastral do CadÚnico sempre que houver alguma mudança nos dados familiares, como renda ou número de integrantes. Também é necessário fazer a atualização a cada dois anos, independente se houver mudanças nas informações ou não.