Rodrigo Maia aceita corte de salário para pagamento do auxílio emergencial

Bolsonaro afirmou que pagaria até R$ 1.000 na prorrogação do auxílio emergencial

Nesta terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que pagaria até R$ 1.000 nas novas parcelas do auxílio emergencial, desde que o valor fosse retirado dos salários dos deputados. Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, apoiou o corte.

Maia apoiou a sugestão de reduzir os salários para que seja possível pagar parcelas de maior valor do auxílio emergencial. Bolsonaro e seu ministro da Economia Paulo Guedes defendem duas novas parcelas de R$ 300.

Bolsonaro havia comentado que há parlamentares que desejam pagar mais duas parcelas de R$ 600 e completou que “se tivermos um programa para diminuir salários de parlamentares, tudo bem, eu pago até R$ 1 mil por mês, não tem problema nenhum”.

Apesar de Rodrigo Maia aceitar a sugestão do presidente, ele explicou que a conta de Bolsonaro está “um pouco distante da realidade”. “O custo de dois meses de auxílio são R$ 100 bilhões. O custo anual dos salários dos parlamentares são R$ 220 milhões bruto”, explicou Maia. “Lembrando que a Câmara já economizou mais de R$ 150 milhões. Mas nós não temos problema nesse debate. Precisa ser feito”.

Maia afirma que os servidores da Saúde que estão trabalhando na pandemia ficariam de fora do corte. “Se todos os servidores topassem, tenho certeza que o parlamento vai participar e vai defender”, disse ele. Entretanto, frisou que há diferença entre o valor necessário para o pagamento de mais dois meses de auxílio emergencial com os salários brutos dos parlamentares e que, mesmo com o corte, o valor não será suficiente para cobrir as despesas com o benefício.

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