Nesta terça-feira, 18 de agosto, Rodrigo Maia, presidente da Câmara, falou mais uma vez sobre uma possível prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600. De acordo com ele, manter possíveis novas parcelas a R$ 600 “é muito difícil”.
O presidente da Câmara afirmou que ele e os congressistas têm “responsabilidade”. De acordo com Maia, a análise sobre a prorrogação deve ser feita considerando o impacto que o pagamento terá nas contas públicas. Atualmente, o custo total de cada mês do auxílio emergencial é de R$ 50 bilhões.
Maia alega que manter o benefício no atual valor de R$ 600 pode deixar as contas públicas ainda mais pressionadas. Isso teria impacto na inflação, que aumentaria, além dos investimentos no Brasil, que poderiam diminuir. Atualmente, o governo cogita usar uma Medida Provisória (MP) para prorrogar o auxílio com parcelas de menos de R$ 600.
Paulo Guedes, ministro da Economia, defende que as novas parcelas sejam de R$ 200, já que é o atual valor aproximado de pagamento do Bolsa Família. Entretanto, auxiliares do governo cogitam as novas parcelas a R$ 600 e prorrogação até dezembro de 2020. O governo também cogita a prorrogação para um público menor.
Antes de cogitar a prorrogação, a intenção do governo era que em setembro, quando o auxílio chega ao fim, ele fosse substituído por um novo programa, até então chamado de Renda Brasil. Esse novo programa irá reunir outros existentes em um só, como o Bolsa Família, que será reformulado.