Rodrigo Maia, presidente da Câmara, afirmou nesta quarta-feira (09) que, “infelizmente”, produtividade não é uma palavra que existe no serviço público. Maia falou sobre o assunto ao defender a reforma administrativa.
“Produtividade não é uma palavra que existe, infelizmente, no serviço público. A gente precisa, é claro, tem outra visão do que é o setor privado, mas a gente precisa de fato servir melhor ao cidadão e produzir melhor com tantos recursos que a sociedade transfere de suas riquezas para o estado brasileiro, todos os entes federados”, afirmou durante debate sobre o tema feito pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP).
Na última quinta-feira (03), o governo federal entregou para o Congresso Nacional o texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma administrativa. Atualmente, o texto está pronto para tramitação.
A reforma administrativa propõe acabar com a estabilidade de novos servidores e extingue promoções automáticas e benefícios. O Ministério da Economia considera essas coisas privilégios. Apesar disso, a reforma administrativa não mexe em regras de membros do Ministério Público, militares, magistrados e parlamentares. Essas categorias que não sofrem alteração no texto da reforma estão entre as com remuneração e benefícios mais altos no serviço público.
Maia defendeu que haja também reformas no Judiciário, Ministério Público e Forças Armadas.