No fim da semana passada, Rodrigo Maia (DEM-RJ) se mostrou contra a diminuição do valor de pagamento de R$ 600 do auxílio emergencial. O ministro da Economia Paulo Guedes defende que o benefício seja prorrogado, mas que as parcelas sejam de menor valor.
Maia, presidente da Câmara, afirmou que a prorrogação do auxílio já é consenso. Porém, vê risco na redução do pagamento. Inicialmente, o auxílio foi criado para pagar três parcelas de R$ 600 para trabalhadores informais, autônomos, desempregados e microempreendedores individuais (MEIs).
Ao participar do seminário “Retorno da atividade econômica pós isolamento social”, virtualmente, o presidente da Câmara falou sobre o assunto. O auxílio de R$ 600 foi pensado para ser pago em parcelas em abril, maio e junho. Porém alguns cidadãos tiveram suas primeiras parcelas pagas apenas em maio e não têm calendário oficial sobre a segunda parcela. Há ainda vários cidadãos com o cadastro em análise, que não receberam nenhuma parcela.
Paulo Guedes, ministro da Economia, havia defendido que o auxílio seja estendido, mas que o valor fosse cortado para R$ 200. Esse valor foi o proposto inicialmente, mas a pressão de parlamentares fez o governo aumentar o auxílio para R$ 600.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu semana passada a prorrogação do auxílio emergencial, mas com parcelas em valores menores. “Conversei com o Paulo Guedes que vamos ter que dar uma amortecida nisso daí. Vai ter a quarta parcela, mas não de R$ 600. Eu não sei quanto vai ser, R$ 300, R$ 400; e talvez tenha a quinta. Talvez seja R$ 200 ou R$ 300”, disse o presidente.