Uma possibilidade de furacão durante esta semana está deixando as autoridades globais apreensivas. É relevante mencionar que este não é o primeiro ocorrido este ano. Esse fenômeno pode afetar principalmente regiões tropicais do hemisfério norte. Especialistas veem uma correlação entre o aumento das tempestades e o aquecimento das águas. Além disso, outros eventos naturais podem contribuir para o aumento de ciclones, tempestades e similares. Como resultado, muitas áreas estão em estado de alerta.
É importante destacar que, desta vez, o Brasil não está sujeito ao risco de furacão. No entanto, o aquecimento das águas pode interferir no clima do país. Segundo cientistas, o Caribe será a região mais afetada, enfrentando sérios riscos e causando preocupação à população.
Antes de tudo, é fundamental esclarecer que a ilha sempre encara a possibilidade de eventos dessa natureza. No entanto, neste ano, as chances aumentaram consideravelmente. Isso tem causado preocupação às autoridades.
Conforme já mencionado anteriormente, o aquecimento das águas pode ser uma explicação para as alterações nos fenômenos climáticos globais. A data exata de um evento extremo ainda não pode ser prevista, mas estima-se que ele possa ocorrer nos próximos dias, ainda nesta semana.
De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos EUA, há uma probabilidade de 80% de um risco de furacão no Caribe nas próximas 48 horas. Nesta semana, a probabilidade é de 90%, conforme o órgão. Os fenômenos têm maior chance de atingir as pequenas Antilhas e a Ilha de Sotavento. Estima-se que isso ocorra em aproximadamente seis a sete dias.
Cientistas afirmam que o risco de furacão se origina no continente africano, onde uma tempestade se forma no Oceano Atlântico. É uma verdade que fenômenos naturais em um local do planeta podem afetar outras regiões. Assim, a preservação ambiental é uma grande preocupação. De maneira geral, o aquecimento das águas está associado a esses eventos.
Sem dúvida, o risco de furacão é comum no Caribe. No entanto, não em tal magnitude. A temperatura quente da água está relacionada a dois fenômenos, conforme explicam os cientistas. O primeiro é o aquecimento global, causado pela atividade humana. Enquanto isso, o segundo é o El Niño. É importante ressaltar que este fenômeno não é usual na África nesta época do ano. Por isso, há grande preocupação na comunidade científica em compreender o motivo das mudanças.
Brian McNoldy, um pesquisador especializado em clima tropical da Universidade de Miami, teve uma experiência única em suas recentes pesquisas. Segundo o cientista, a temperaturac das águas do Oceano Atlântico está apresentando um aumento significativo. Esse aumento pode ter consequências para todo o ecossistema marinho. Os especialistas continuam investigando de que forma o aquecimento das águas contribui para o aumento do perigo de furacões e outros fenômenos climáticos.
Os ciclones podem ser classificados em três tipos: extratropicais, subtropicais e tropicais. Segundo o Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos (NWS), essa diferenciação é importante, pois os sistemas tropicais têm a capacidade de se transformar rapidamente em furacões, ao contrário das tempestades extratropicais ou subtropicais.
De acordo com o NWS, os ciclones extratropicais são caracterizados por terem um núcleo de ar frio e se desenvolvem quando há uma separação entre uma massa de ar quente e uma massa de ar frio. Essa separação resulta em uma diminuição da pressão no centro da perturbação, levando as massas de ar a circularem de forma ciclônica.
Esse fenômeno pode se formar tanto em áreas terrestres quanto oceânicas, como ocorreu no caso do ciclone extratropical no Sul do Brasil. Ademais, pode ter ventos que variam desde a intensidade de uma depressão tropical (inferior a 62 km/h) até a de um furacão (acima de 118 km/h).
Esse sistema de tempestade se forma em latitudes médias ou altas (a partir de 30º), em regiões com grandes variações de temperatura, conhecidas como zonas frontais, conforme explica a Enciclopédia Britannica. Já os ciclones ou furacões mais intensos nos trópicos se desenvolvem em áreas com temperaturas relativamente constantes.
A Britannica também explica que padrões climáticos típicos podem ser observados durante a formação de um ciclone extratropical. Por exemplo, a formação de nuvens densas e baixas, seguidas de precipitação, que normalmente persiste até que o centro do ciclone se afaste.
A plataforma britânica também enfatiza que a dissipação desse fenômeno ocorre somente quando o ar frio substitui completamente o ar quente tropical. Isso resulta em um ciclone composto inteiramente por uma massa de ar frio.