Embora nem todo mundo tenha conhecimento disso, há famílias que vão receber apenas metade do Bolsa Família em julho. Isso porque o programa passa, constantemente, por uma série de pentes-fino, que têm como intuito combater a fraude no recebimento do benefício e garantir que apenas famílias vulneráveis recebam o valor cheio.
Sendo assim, alguns critérios são levados em consideração na hora de o valor ser transferido por completo ou apenas pela metade. Se você quer entender melhor esse assunto e até mesmo averiguar se no seu caso haverá algum corte no valor, acompanhe este texto e tire todas as suas dúvidas sobre o tema.
O programa Bolsa Família segue uma série de regras para poder ser transferidos às famílias mais vulneráveis. Por exemplo, a renda familiar por pessoa não pode ser maior do que R$ 218 para que o benefício seja oferecido. No entanto, embora exista essa regra, muitas famílias têm encontrado alternativas quando o assunto é encontrar novas fontes de renda, o que é uma excelente notícia.
Porém, dependendo do valor que a família passa a receber, o benefício do Bolsa Família pode ser imediatamente alterado. Afinal, o Governo acredita que se a pessoa passa a ter novas fontes de renda, ela deixa de necessitar da ajuda do estado para manter as contas e a dignidade.
No entanto, nem sempre o fato de aumentar a renda fará com que a família seja desligada do Bolsa Família imediatamente. Dependendo de quanto a família estiver recebendo de renda, o valor poderá ser pago apenas pela metade.
No mês de julho, famílias cuja renda mensal seja inferior a R$ 660 por pessoa passarão a receber apenas a metade do Bolsa Família. Aquelas que ainda mantiverem a sua renda até R$ 218 por pessoa não serão afetadas.
Portanto, apenas quem tiver aumento na renda e mantiver o recebimento por pessoa de até meio salário-mínimo é que sofreram o corte no benefício. Essa mudança está dentro da chamada “Regra de Proteção” do programa, que explicamos a seguir.
A Regra de Proteção, como o próprio nome nos dá a entender, visa proteger as famílias que estão recebendo um pouco mais de renda por pessoa, desde que não ultrapasse o valor de R$ 660 – ou seja, meio salário-mínimo por membro da família.
Dessa maneira, muito embora a família possa ultrapassar o limite de R$ 218 para ser elegível ao Bolsa Família, se essa renda não ultrapassar R$ 660, a família ainda será mantida no programa social durante dois anos.
Isto é, mesmo quando a família aumenta a sua fonte de renda, ela ainda assim pode permanecer no Bolsa Família recebendo a metade, todos os meses, durante 24 meses, como uma forma de se sentir mais protegida às mudanças econômicas e como forma de se restabelecer com a nova renda familiar.
Entretanto, se durante o período de 24 meses a renda mensal ultrapassar meio salário-mínimo por pessoa, o benefício será imediatamente cortado. Portanto, não se preocupe! Só recebe apenas METADE do Bolsa Família em julho que tiver tido um aumento na renda familiar.