Na última quinta-feira (17), o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, anunciou novo adiamento para o retorno das aulas presenciais em escolas públicas.
O anúncio foi feito apenas com quatro dias de antecedência. Anteriormente, o retorno presencial previsto para o dia 10 de setembro havia sido adiado para o dia 21 do mesmo mês para os alunos que optaram por voltar às escolas.
No entanto, segundo de Blasio, a nova definição é de que apenas os alunos em idade pré-escolar e alunos com necessidades especiais retornem às escolas na segunda-feira (21). Assim, os alunos do ensino primário devem retornar apenas no dia 29. Já os estudantes do ensino médio voltarão às aulas presenciais no dia 1º de outubro.
De acordo com de Blasio, o adiamento ocorreu após após líderes de sindicatos de professores o contatarem na quarta-feira (16). Segundo o prefeito, os sindicatos têm “preocupações reais”:
“Embora eles reconheçam que houve um progresso real, não foi feito o suficiente, e é preciso fazer mais para nos certificarmos de que as coisas estejam firmes como elas precisam estar”, disse de Blasio em coletiva de imprensa.
O sistema escolar de Nova York atende mais de 1,1 milhão de crianças e adolescentes e segundo o prefeito, estudantes, professores e funcionários seguem mudando de opinião sobre as aulas presenciais. Assim, se torna ainda mais difícil fazer o planejamento para o retorno das aulas.
Ainda de acordo com de Blasio, o distrito contratou 4.500 educadores para atuar no retorno e pretende anunciar mais contratações nas próximas semanas. No entanto, o distrito tem tido dificuldade para encontrar funcionários que queiram trabalhar nas escolas durante a crise da covid-19.
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