O governo de Fernando Collor de Mello é ainda um governo muito recente, já que acabou em 1992. Porém, isso não diminui a sua importância.
Questões sobre a política desse período podem aparecer diretamente em questões do ENEM, dos vestibulares e também dos vestibulares militares.
Assim, o artigo de hoje trouxe tudo o que você precisa saber sobre o assunto.
Fernando Collor de Mello assumiu a presidência em março de 1990, sendo o primeiro presidente eleito diretamente após o fim da Ditadura Militar.
A eleição contou com mais de 22 candidatos, entre eles nomes conhecidos na política como Lula, Leonel Brizola, Paulo Maluf, Mário Covas e Ulysses Guimarães.
Porém, é importante ressaltar que o governo Collor foi marcado pela corrupção e pelo impeachment.
Collor assumiu a presidência em meio a uma crise econômica: por exemplo, a inflação acumulada era de 1972,91%.
Assim que assumiu, o Presidente lançou o Plano Collor, como forma de tentar conter o aumento exagerado, mas o resultado foi pânico da população, demissões e aumento da inflação.
Entre as medidas adotadas estava o confisco dos valores depositados nas poupanças dos brasileiros, o congelamento de preços, reajustes dos salários e redução de tarifas alfandegárias e a diminuição do número de Ministérios do governo.
No entanto, as medidas adotadas não deram o resultado previsto: a inflação voltou a aumentar e Collor terminou seu mandato com a inflação em 1.119,31%.
Com as medidas adotadas, os ânimos de componentes do governo e da população não eram favorável à Fernando Collor. Tudo isso se somava ao cenário de desaprovação: o presidente foi acusado de corrupção, inclusive pelo irmão Pedro Collor.
Com as denúncias e a perda de apoio parlamentar, foi iniciado então o processo de impeachment do presidente. O alvo das investigações era o tesoureiro PC Farias, com um esquema de arrecadação de verba ilícita que beneficiava Collor.
O processo foi aberto em setembro de 1992, com apoio popular e, em dezembro foi concluído com o impeachment aprovado e Itamar Franco assumindo a presidência.
Além da perda do mandato, Collor perdeu os direitos políticos por oito anos e o tesoureiro PC Farias foi morto em circunstâncias misteriosas em 1996.