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Renner lança coleção de roupas pelo metaverso; veja o que rolou

A Renner promoveu um evento no metaverso nesta semana para apresentar sua coleção de moda Primavera-Verão, já lançada no dia 24 de agosto. Em um evento realizado simultaneamente a um físico, que ocorreu na unidade da Housi – startup especializada em serviço de moradia flexível – na Rua Oscar Freire, em São Paulo, a marca quis reforçar sua estratégia phygital, que mescla iniciativas digitais e presenciais para engajar clientes.

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O metaverso escolhido foi o Decentraland, uma plataforma de realidade virtual (VR) que permite até monetizar as iniciativas realizadas por lá através de criptomoeda. O evento virtual também foi realizado dentro do prédio da Housi em Decentraland, que fica nas coordenadas -70, 42. 

A ação organizada pela Housi e protagonizada pelas skins (versões digitais de alguns looks) da Renner foi mais uma das grandes atrações oferecidas no prédio da startup no metaverso, incluindo o seu badalado rooftop. O ambiente virtual busca simular uma experiência que reflete o estilo de vida que a Housi busca oferecer aos seus moradores, apresentando um ambiente conta com piscina, drinks e DJs. 

Conforme explica Roberta Faria, CMO da Housi, o objetivo da iniciativa era mostrar a possibilidade de impacto que ambientes de realidade virtual oferecem, “transcendendo” o modelo de fazer negócios tradicional. Assim, a startup acredita que é possível conectar comunidades diferentes e multiplicar experiências. 

O que rolou no metaverso da Renner

Durante o evento, os convidados tinham duas opções para experimentarem as skins dos looks Primavera-Verão da Renner: ao entrar no ambiente físico da startup, eles tiveram a possibilidade de criar seus avatares em uma estrutura disponibilizada pela marca no local, permitindo vestir as roupas digitais; além disso, tinham QR codes para que os interessados pudessem baixar por conta própria esses looks no metaverso.  

Os visitantes também puderam conferir as roupas da nova coleção expostas tanto no lobby do prédio digital da Housi quanto no ambiente físico do evento. Todas as peças que participaram da ação foram desenvolvidas de forma totalmente digital a partir de tecnologia 3D. Em outros andares do prédio, os convidados ainda conseguiram assistir ao filme da campanha Primavera-Verão da varejista, que está sendo transmitido em TV aberta e disponível no Youtube. 

Quem comandou o som tanto no rooftop do prédio no metaverso quanto presencialmente na loja conceito da Housi na Oscar Freire foi o DJ Lucas Borchardt. Já durante a festa, quem assumiu o controle da música foi o DJ Adam Klein. 

Maria Cristina Merçon, diretora de Marketing Corporativo da Lojas Renner, destaca que esse foi mais um passo na estratégia phygital da marca, levando para o metaverso looks de uma coleção recém-lançada no mundo físico. “Ao desenvolvermos pela primeira vez skins e estrearmos no Decentraland, reforçamos nossa intenção de estar onde o nosso cliente está, com inovação e cumplicidade, independentemente do canal que ele escolher para se relacionar com a nossa marca”, afirma. 

O que tem no metaverso

O prédio da Housi no metaverso foi desenvolvido junto a MetaMundi, uma agência especializada em soluções para marcas em metaversos. Ele replica, de forma digital, a experiência oferecida pela startup em seus prédios top de linha. Já no prédio físico, estão concentrados todos os serviços que a Housi oferece para a praticidade do dia a dia de seus moradores: lavanderia, academia, mercadinho, adega de vinhos, área Pet, farmácia e café 24 horas. 

É importante destacar que o metaverso ainda é um conceito em formação, evangelizado principalmente por Mark Zuckerberg, que mudou até o nome do Facebook para Meta em uma tentativa de impulsionar o mercado nessa linha. 

O metaverso se aproveita da realidade virtual, que já vem sendo bem utilizada em videogames, para criar um ambiente de convívio no meio digital. É como se você usasse seu personagem no The Sims para participar de um evento corporativo, basicamente. 

A expectativa do mercado é que, com a popularização de equipamentos VR, seja possível implementar essa tecnologia no dia a dia das pessoas, podendo substituir alguns tipos de interação que hoje são realizadas por meio de telas. Se isso vai dar certo ou não, só o tempo dirá, mas as empresas, como a Renner e a Housi, já estão tentando capitalizar com a tendência.