Surgido incialmente na Itália, o Renascimento foi um movimento cultural que se difundiu por toda a Europa no século XIV.
Desse modo, esse movimento se iniciou ainda no período de transição da Idade Média para a Idade Moderna. Assim, as obras trazem características que negam os valores do período medieval.
O renascimento apresentou, então, um novo conjunto de temas aos meios científicos e culturais de sua época. Entre os conceitos ligados ao movimento podemos citar o racionalismo, o naturalismo e o neoplatonismo.
Desse modo, as obras do período traziam a ideia de que tudo pode ser explicado pela razão e observação da natureza. Há um retorno à natureza e o homem é um indivíduo mais próximo de Deus.
Com o neoplatonismo, havia uma busca por se aproximação do divino, com a elevação espiritual sendo superior ao materialismo.
Além disso, Deus deixava de ser o centro dos temas artísticos e intelectuais, que se voltavam para uma tendência mais antropocêntrica. Ou seja, o homem tinha papel de destaque nas obras e as ações humanas recebiam maior atenção (humanismo).
Quanto à estética, o renascimento se inspirou nas obras da Antiguidade Clássica, de modo que uma das principais referências eram as heranças greco-romanas.
Apesar de surgir a partir da burguesia, a nova classe social em ascensão e cujos integrantes eram marginalizados no período medieval, o renascimento não se afasta de todo da Idade Média.
Em virtude de sua amplitude, o movimento se divide em três fases:
Na primeira fase havia forte retorno ao Classicismo, o humanismo se fazia presente nas artes plásticas e visuais e havia a mistura de temas divinos e humanos. Entre os principais autores podemos citar Giotto di Bondoni, Francesco Petrarca, e Giovanni Boccaccio.
Já na segunda fase havia a mistura do clássico com o moderno. Assim, uma marca era o realismo na busca pela perfeição estética. Essa fase é o auge para a literatura, a arquitetura e as artes plásticas renascentistas. Aqui o destaque vai para Dante Alighieri, Petrarca e Leonardo Da Vinci.
Por fim, a terceira fase marca a expansão do movimento para fora da Itália e é nela que os temas religiosos e profanos se fundiram. Os principais artistas dessa última fase foram Donato Bramante, Maquiavel, Erasmo de Rotterdam, Michelangelo e Rafael Sanzio.
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