Recentemente, o CEO da operadora OI, Rodrigo Abreu, anunciou a implementação da internet 5G na rede. A novidade será viabilizada por meio da V.tal, a rede neutra com a maior cobertura de fibra ótica do país (400 mil quilômetros, em 2.300 cidades).
Na ocasião, o executivo informou da possibilidade de gerar uma nova margem de 40% a 50% do Ebitda da V.tal, com múltiplos de 10 a 15x, condição que valorizará a operadora. O diretor de marketing da V.tal, Rafael Marquez, ressaltou que “a penetração da banda larga de fibra ótica no país ainda é muito baixa, não superior a 18%, muito abaixo de outros mercados”.
Devido a sua participação acionária, a V.tal possui 42,1% da OI, tendo os 57,9% restantes obtidos pelos fundos do BTG Pactual e pela Globenet Cabos Submarinos. A quantia do investimento foi de R$ 12,9 bilhões, efetuada no leilão ocorrido em julho.
O Fundo de Singapura (GIC) investiu R$ 2,2 bilhões no orçamento que ordena a V.tal, braço da OI na área de fibra ótica. Em julho, a operadora vendeu 58% do capital da V.tal ao fundo administrado pelo BTG Pactual (BPAC11) por R$ 12,8 bilhões. A ação avaliou a empresa em R$ 20 bilhões.
Além do investimento do GIC, o fundo da OI teria levantado R$ 4 bilhões de clientes pessoas físicas da área de wealth do BTG. Isso através do ticket mínimo de R$ 20 milhões, e médio de R$ 70 milhões. Desta forma, a expectativa é que a V.tal entre em atividade com um Ebitda, previsto a R$ 5 bilhões para 2026, com dívida zero.
Com um capital de R$ 30 bilhões até o final do 2030, considera-se que os investimentos devem chegar a uma média de R$ 6 bilhões a partir do próximo ano. Após 90 dias do fechamento do acordo, a V.tal terá que disponibilizar a quantia de R$ 2,4 bilhões em dividendos para a OI.