Você sabia que o valor de uma moeda pode ser muito maior do que seu valor de face? Isso ocorre especialmente quando a peça possui características únicas ou erros de fabricação. Esse é justamente o caso dessa moeda de 10 centavos de 1970 com um erro conhecido como “boné”.
Esse é um defeito que pode aumentar significativamente o valor de um exemplar; a unidade que você observa nas imagens, por exemplo, está à venda por R$ 250 no site TN Moedas. A seguir, entenda por que essa moeda é tão valiosa e o que faz com que os colecionadores estejam dispostos a pagar tanto por ela.
A moeda de 10 centavos de 1970 faz parte da série de cruzeiros emitida pelo Banco Central do Brasil. Feita de cuproníquel, essa moeda carrega um charme histórico, apesar de não ser particularmente rara por si só. O que a torna especialmente valiosa é a presença do “boné”.
Erros de cunhagem ocorrem quando há falhas durante o processo de fabricação de uma moeda. Esses erros podem resultar em variações únicas que tornam cada moeda com defeito uma peça singular. Entre os erros mais conhecidos estão o cunho deslocado, o reverso invertido, e o deslizamento de disco, popularmente chamado de “boné”.
O erro de “boné” ocorre quando o disco da moeda desliza durante a cunhagem – por isso, aliás, a falha também é chamada de “deslizamento de disco” -, resultando em um deslocamento do design. Esse desvio pode fazer com que partes do desenho da moeda apareçam fora do lugar, criando uma aparência “escorregadia”. Na moeda de 10 centavos de 1970, o erro é particularmente evidente, fazendo com que ela se destaque entre outras moedas da mesma época.
Vale ressaltar, antes de mais nada, que o preço atribuído à moeda reflete diferentes fatores. Um dos principais, conforme você já sabe, é o erro de fabricação. Como moedas com tais anomalias são mais difíceis de encontrar, isso aumenta seu grau de raridade. A raridade, por sua vez, aumenta o valor para os colecionadores que desejam possuir itens únicos.
O estado de conservação de uma moeda também é crucial para determinar seu valor. Moedas em excelente condição, sem sinais de desgaste, são muito mais valiosas. Se essa moeda de 10 centavos apresentasse muito desgaste e danos em sua superfície, seu valor certamente seria bem menor.
Também não podemos deixar de citar, é claro, que demanda por moedas com erros é alta entre os colecionadores. Muitos estão dispostos a pagar valores acima da média em troca de itens com falhas específicas.
Como já citado, o estado de conservação de uma moeda é determinante na hora de estabelecer um preço. Avaliado eo grau de preservação da moeda por meio de uma escala que vai desde “Flor de Cunho” (FC) até “Um Tanto Gasta” (UTG). Confira o que cada categoria quer dizer:
Não sabemos ao certo qual a classificação da moeda de 10 centavos, mas infere-se pelas imagens que trata-se de uma peça minimante bem preservada. Moedas em categorias mais baixas (como BC, R e UTG) não tendem a valer grande mesmo, mesmo quando são raras.
Além dessas categorias, existem estados intermediários, como “MBC/S”, que indicam uma moeda entre “Muito Bem Conservada” e “Soberba”. Essas classificações ajudam a especificar ainda mais a condição da moeda, influenciando diretamente seu valor no mercado.