Entrar na faculdade é o sonho de muitas pessoas quando estão terminando o ensino médio. Mas você sabe quais são as formas de ingressar no ensino superior?
A partir de agora, você entenderá como entrar na faculdade e conhecerá o funcionamento de cada método de ingresso.
O primeiro passo para entrar na faculdade é possuir o certificado de conclusão do ensino médio, ou seja, você precisa finalizar a etapa de estudos básicos ou obter uma declaração oficial.
Uma dúvida muito comum é a de faixa etária ideal para entrar na faculdade. Ela não existe, então é muito comum que os alunos comecem a faculdade com idades entre 16 e 18 anos. Assim como não há idade máxima para se graduar.
O vestibular tradicional é a forma mais clássica para entrar na faculdade. Isso porque ele consiste em uma (ou mais) avaliação(ões) feita(s) pela própria instituição de ensino superior.
Esse modelo de ingresso é adotado tanto pelas universidades públicas quanto pelas particulares. Geralmente, a faculdade define uma data para a realização da prova, que pode ser presencial ou online, e seleciona o conteúdo que será cobrado.
Cada instituição possui um método de avaliação próprio, então você precisa estar bem informado sobre a taxa de inscrição, se existe ou não, e sobre os critérios da prova.
O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) é o método mais comum para entrar na faculdade atualmente. A prova é composta por 180 questões objetivas que abordam os quatro grandes grupos do conhecimento:
Além disso, também há uma parte discursiva: a redação. Essa é a seção da prova mais temida pelos participantes, na qual é preciso desenvolver um texto de acordo com o tema proposto.
Cada uma das cinco partes da prova vale até 1.000 pontos e a nota obtida em cada uma delas define a ordem de classificação para o curso pretendido.
O ENEM permite entrar tanto nas faculdades públicas quanto nas particulares por meio de um processo de seleção baseado na ordem de classificação das notas obtidas na prova.
O Sistema de Seleção Unificada (SiSU) é o método pelo qual as faculdades públicas oferecem vagas para os candidatos participantes do ENEM. Aqueles mais bem classificados são selecionados de acordo com suas notas no exame.
Conforme o Ministério da Educação, só pode fazer a inscrição no processo seletivo o candidato que participou da última edição do ENEM e que obteve nota maior que zero na prova de redação.
Uma particularidade deste modelo é a adoção de notas ou médias mínimas por algumas instituições para concorrer em determinados cursos. Caso seja este o caso, o próprio sistema notifica o candidato ao longo da seleção.
As inscrições do processo seletivo do SiSU acontecem duas vezes ao ano, seguindo o início de cada semestre letivo.
O Programa Universidade para Todos (Prouni) é uma plataforma que oferece bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em instituições particulares de ensino superior.
Segundo o Ministério da Educação, para concorrer à isenção total na graduação, o estudante precisa comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo. Já para as bolsas parciais (50%), é necessário receber até três salários mínimos por pessoa.
Para se inscrever, o candidato precisa ter participado do ENEM mais recente, além de obter a média mínima de 450 pontos nas notas e não ter zerado a redação.
Assim como o SiSU, o processo seletivo do Prouni acontece duas vezes ao ano, seguindo o início de cada semestre letivo.
O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa que concede auxílio a estudantes em cursos superiores não gratuitos oferecidos por instituições aderentes ao programa e que possuam avaliação positiva nos processos do Ministério da Educação.
De acordo com o Ministério da Educação, podem se inscrever no projeto os candidatos que participaram de qualquer edição do ENEM a partir de 2010 e que tenham obtido média aritmética das notas igual ou superior a 450 pontos, além de não ter zerado a redação.
É necessário que o participante do fundo de financiamento possua renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até três salários mínimos. Caso seja menor que um ou maior que três salários mínimos, a inscrição não poderá ser realizada.
Da mesma forma que o Prouni e o SiSU, o FIES também acontece duas vezes ao ano, normalmente no início de cada semestre letivo.
Para quem já está matriculado em uma faculdade e, consequentemente, já passou por um processo seletivo, não é necessário repetir o estresse do vestibular se quiser mudar de instituição ou de curso.
A partir da transferência, os estudantes podem mudar automaticamente para outra instituição, desde que existam vagas à disposição. Ela pode ser interna – troca de cursos de uma mesma faculdade – ou externa – mudança de instituição.
O processo para alteração da graduação é bem específico e varia de acordo com a universidade. As particulares normalmente possuem um método mais simples do que as públicas, então é crucial pesquisar antes sobre os prazos e a documentação necessária.
Se você é daqueles que já tem um diploma de graduação e está buscando outro, essa é a forma mais simples de voltar à faculdade sem precisar fazer um novo vestibular.
Muitas instituições, inclusive as públicas, possuem o sistema de reingresso facilitado para ocupar vagas remanescentes dos vestibulares. As condições variam entre as faculdades, então procure se informar antes.
Além do financiamento público oferecido por meio do FIES, há outros tipos ofertados na iniciativa privada. Estes são alguns exemplos:
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