Você já imaginou conquistar a CNH, sem precisar passar por uma autoescola tradicional? A proposta em discussão no Brasil promete exatamente isso: cursos gratuitos e acessíveis para novos motoristas, com possibilidade de aulas teóricas online ou presenciais, ampliando as opções para quem busca habilitação.
Quem quer dirigir legalmente pode se surpreender com as novidades e se beneficiar de uma formação mais flexível e menos onerosa. Entenda como esta transformação no processo de formação de condutores pode impactar seu bolso e facilitar o acesso à habilitação.
A mudança apresentada pelo Ministério dos Transportes elimina a obrigatoriedade das autoescolas no processo de obtenção da carteira. A partir dessa proposta, quem pretende adquirir a habilitação poderá realizar o curso teórico de forma online, utilizando plataformas digitais oficiais, ou optar por aulas presenciais em escolas públicas de trânsito ou instituições credenciadas.
As matérias abordadas seguem as mesmas exigidas nos Centros de Formação de Condutores (CFC), como legislação, cidadania, direção defensiva e meio ambiente.
Além disso, autoescolas também poderão oferecer aulas de forma remota ou presencial, bem como escolas públicas e privadas do Ensino Médio poderão oferecer a formação teórica como atividade extracurricular.
A aprovação dos condutores continua dependendo do desempenho nas provas teórica e prática, ambas sob responsabilidade do Detran. O curso teórico, seja online ou presencial, dá direito a realizar o exame. Para garantir a permissão provisória para dirigir, é necessária a nota mínima sete na avaliação.
Os exames práticos permanecem presenciais, com realização no Detran e agendamento obrigatório. Caso haja reprovação, será possível remarcar a avaliação posteriormente.
A proposta traz outra inovação: a atuação de instrutores autônomos, devidamente capacitados e registrados. O condutor em formação poderá treinar com seu veículo próprio, com o carro do instrutor, ou até com um carro alugado, desde que esteja identificado para a atividade de aprendizado.
Uma atualização na proposta é a autorização para que as aulas e provas possam ser feitas também em carros com câmbio automático, prática já adotada em outros países, como Estados Unidos, Canadá e União Europeia.
Um dos pontos do novo modelo que têm chamado a atenção de muitos é a redução dos custos envolvidos. Hoje, a habilitação exige um investimento em autoescolas, com valores que, em muitos estados, ultrapassam R$ 2 mil. Com o projeto, o pagamento pode cair para cerca de R$ 400, segundo estimativas do próprio Ministério dos Transportes.
A expectativa é que a medida incentive a regularização de cerca de 20 milhões de brasileiros que atualmente dirigem sem habilitação. O governo projeta, ainda, a geração de novas oportunidades de trabalho, especialmente para instrutores autônomos e escolas credenciadas.
Uma das discussões em curso é a diminuição da quantidade mínima de horas exigidas para aulas teóricas e práticas. Atualmente, são requeridas 45 horas de teoria e 20 de prática. A proposta pretende flexibilizar esses números, para tornar o acesso à habilitação ainda mais simples, ficando cerca de 80% mais em conta.
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Assista ao vídeo abaixo e veja informações sobre a CNH sem autoescola: