O presidente Jair Bolsonaro informou que já está quase tudo certo para o início do pagamento das parcelas do novo auxílio emergencial.
Bolsonaro esteve em reunião no domingo com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco e da Câmara, Arthur Lira, além da presença de Paulo Gudes, ministro da Economia. A pauta da reunião foi respectivamente sobre a nova prorrogação do benefício e a aprovação da PEC Emergencial.
“O auxílio emergencial movimenta a economia local. Está quase tudo certo, teve uma reunião de três horas ontem a noite aqui”, disse Bolsonaro aos apoiadores. O presidente também afirmou o novo valor da ajuda, definido em R$ 250 que será distribuído em 4 meses (março a junho).
Na mesma ocasião, Bolsonaro destacou que o valor do novo benefício está acima da média do Bolsa Família, que disponibiliza R$ 190. Mesmo com esta fala, não há informações oficiais de que os ajudados pelo programa receberão as parcelas do auxílio como contrapartida durante o período que ele estiver em vigência.
Porém, de acordo com as regras estabelecidas no ano passado, quem recebe o Bolsa Família pode participar do novo ciclo do auxílio, visto que o valor oferecido pelo BF seja menor que o do auxílio. Caso contrário, permanece o programa que mais remunera.
A reformulação do Bolsa Família deve ser lançada após os pagamentos da nova rodada de parcelas do auxílio emergencial. A intenção é alterar alguns aspectos do programa para possibilitar a assistência para um número maior de famílias, incluindo cidadãos desempregados e informais que deixarão de receber o benefício.
A correção consistirá no acréscimo ao valor médio do Bolsa Família para R$ 200. Ademias, novos benefícios serão distribuídos para estudantes que atingirem mérito escolar, esportivo ou científico. O objetivo da proposta é incentivar os jovens das famílias seguradas a se dedicarem aos estudos.
O novo Bolsa Família ainda pagará o auxílio-creche para os cadastrados no programa. O intuito é atender as mães de filhos pequenos que trabalham fora de casa. Essa e outras novas medidas do programa foram apresentadas através de uma Medida Provisória, que está sendo estudada pelos Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia antes de receber a sanção do presidente Jair Bolsonaro.