Uma nova notícia vem fazendo a cabeça de milhares de colecionadores ao redor do país neste momento. De acordo com especialistas, as pessoas que conseguirem juntar cinco moedas de 25 centavos especiais podem conseguir quase R$ 100 neste ano de 2024.
Mas não estamos falando de qualquer moeda, mas de uma peça de 25 centavos com um defeito conhecido como estrelas duplicadas. Trata-se, portanto, de um erro de cunhagem que está presente em várias peças deste valor em diferentes anos de fabricação.
Abaixo, você pode conferir as principais características da moeda de 25 centavos do Plano Real, tomando como base as informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC):
Como visto na lista acima, a peça de 25 centavos conta com a representação do busto de Manuel Deodoro da Fonseca. Ele teve uma vasta carreira no mundo militar, mas ficou conhecido mesmo por ter sido o primeiro presidente da história do Brasil.
Neste sentido, cabe destacar que ele teve um papel muito importante no golpe militar que acabou com a monarquia no país, e que impôs a república, forma de governo que é seguida pelo país até hoje. Deodoro da Fonseca morreu no dia 23 de agosto de 1892, na cidade do Rio de Janeiro, então capital do país.
Mas afinal de contas, qual é o valor pago pelas moedas de 25 centavos que contam com a famosa duplicação de estrelas? De acordo com os catálogos numismáticos mais atualizados, o patamar varia de acordo com o ano de fabricação. Veja abaixo:
“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry.
No final das contas, a grande dica de especialistas é trabalhar o seu poder de negociação para conseguir o melhor valor possível para as peças de 25 centavos que fazem parte do seu portfólio. Boa parte das vendas, aliás, pode ser feita de maneira remota em redes sociais como Facebook e Instagram.
Mesmo na época do Brasil Império, já existia uma preocupação com o material usado nas moedas que seriam usadas no comércio. De acordo com um relatório histórico do Banco Central, com o passar dos anos, os imperadores começaram a alterar o material usado na fabricação destas peças.
“Com a generalização do uso de cédulas, a cunhagem de moedas direcionou-se para a produção de valores destinados ao troco. O cobre foi sendo substituído por ligas modernas, mais duráveis, de modo a suportar a circulação do dinheiro de mão em mão. A partir de 1868, foram introduzidas moedas de bronze e, a partir de 1870, moedas de cuproníquel”, diz o Banco Central
“Após a Proclamação da República, em 1889, foi mantido o padrão Réis. As moedas de ouro e prata receberam gravação da alegoria da República no lugar da imagem do imperador. A utilização do ouro, na cunhagem de moedas de circulação, foi interrompida em 1922, devido ao alto custo do metal”, completa o BC.