Curiosidades

Quatro moedas de 10 centavos (1998, 1999, 2001 e 2010), que podem valer muito dinheiro em 2024

Muita gente não acredita, mas uma simples moeda de 10 centavos pode valer muito dinheiro no final das contas. De acordo com especialistas na área da numismática, o Brasil conta atualmente com dezenas de milhares de peças que podem ser consideradas valiosas, e que podem estar na sua casa nesse exato momento.

Para provar, vamos listar neste artigo uma série de quatro moedas de 10 centavos da segunda família do Plano Real, que podem ser encontradas a qualquer momento em trocado no comércio. São peças que ainda não perderam o valor monetário.

Abaixo, você pode conferir de quais moedas de 10 centavos nós estamos falando:

  • Moeda de 10 centavos do ano de 1998;
  • Moeda de 10 centavos do ano de 1999;
  • Moeda de 10 centavos do ano de 2001;
  • Moeda de 10 centavos do ano de 2010.

Características das moedas

As moedas 10 centavos citadas neste artigo são muito comuns na nossa sociedade. Qualquer cidadão pode encontrar essa peça a qualquer momento. Mas para ajudar no processo de identificação dos exemplares, listamos abaixo uma série de características dessas moedas, tomando como base as informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC):

  • Material: bronze sobre aço;
  • Diâmetro: 20,0 mm;
  • Peso: 4,80 g;
  • Espessura: 2,23 mm;
  • Bordo: serrilhado;
  • Eixo: reverso moeda (EH)  ?;
  • Circulação: de 01/07/1998 a atual;
  • Desenho do Anverso: Efígie de D. Pedro I – proclamador da Independência, primeiro imperador do Brasil -, ladeada pelo dístico Brasil e por cena alusiva à proclamação da independência política do País, ocorrida em 7 de setembro de 1822, em São Paulo, às margens do ribeirão Ipiranga;
  • Desenho do Reverso: À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos centavos e o correspondente ao ano de cunhagem.

Dom Pedro I

Uma das principais curiosidades sobre a moeda de 10 centavos da segunda família do Plano Real é que ela conta com a representação de uma das figuras mais conhecidas da história do Brasil: Dom Pedro I. Ele foi um dos principais condutores do país no processo de Independência da Coroa Portuguesa.

De acordo com historiadores, Dom Pedro I foi muito criticado pelo seu autoritarismo, o que motivou o seu divórcio com as elites brasileiras. No meio da crise, ele renunciou ao trono em 1831 e voltou a Portugal.

Quanto valem as moedas

Agora, vamos nos debruçar sobre os valores das moedas de 10 centavos citadas neste artigo. Segundo os numismatas, para que essas peças sejam consideradas valiosas elas precisam contar com defeito conhecido como DATA MARCADA. 

A boa notícia é que você não precisa ser um especialista na área para conseguir identificar esse erro. No máximo, é possível que você precise apenas de uma lupa para conseguir encontrar as linhas tracejadas. De qualquer forma, na maioria das situações esse é um erro que pode ser analisado a olho nu.

Na imagem abaixo, você pode conferir valores projetados para as moedas de 10 centavos com DATA MARCADA, tomando como base os catálogos numismáticos mais atualizados:

Valores variam a depender do ano. Imagem: Reprodução

Como descobrir se moedas são valiosas?

Segundo analistas, não há uma mágica para descobrir quais moedas ou cédulas que você guarda em sua casa são valiosas ou não. O que é possível adiantar é que não se trata de uma tarefa simples. Na grande maioria dos casos, as moedas são apenas comuns, de modo que encontrar uma peça rara tende a ser difícil.

Mas difícil não significa impossível. Um dos erros mais comuns cometidos pelas pessoas que procuram por estas moedas raras é imaginar que os itens mais antigos são os mais valiosos. Esta não é necessariamente uma informação verdadeira. Em muitos casos, vários outros pontos devem ser levados em consideração.

“Uma moeda emitida há duas décadas pode valer mais do que uma do Império ou da Colônia. O que dita o preço de uma peça não é a idade e, sim, a quantidade de moedas feitas naquele ano específico e o estado de conservação”, disse Bruno Pellizzari, vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira.