Economistas do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) fizeram estudo sobre o auxílio emergencial. No estudo, foi analisado um cenário em que o auxílio emergencial seria prorrogado até o fim de 2020.
De acordo com o estudo, a prorrogação do auxílio de R$ 600 até o fim do ano pode devolver aos cofres públicos da União até 45% do valor pago. Para chegar à conclusão, foi levado em conta os desdobramentos do programa de transferência de renda, atividade de empresas e aumento de arrecadação de tributos.
Os cálculos foram divulgados pelo Núcleo de Estudos em Modelagem Econômica e Ambiental Aplicada do Cedeplar/UFMG. Apesar da prorrogação trazer custos à União, esse valor é menor quando comparado ao efeito positivo.
Além disso, os economistas avaliam que a extensão do benefício até o fim do ano evitaria mergulhar o Brasil numa recessão ainda pior. Apesar de ter sido confirmada a prorrogação do auxílio, o valor das novas parcelas deve ser menor que R$ 600, e sim duas novas parcelas de R$ 300. Para economistas do estudo, o valor de R$ 300 não é suficiente para amenizar a crise que famílias e empresas estão sofrendo.