A 5ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro (IPL), indica que a quantidade de leitores no país caiu de 56% em 2015 para 52% em 2019.
O levantamento divulgado no ano passado ouviu 8.076 pessoas em 208 municípios e define como leitor a pessoa que leu pelo menos um livro, inteiro ou em partes, nos últimos três meses.
O principal objetivo da pesquisa é promover reflexões e decisões em torno de novas intervenções, por parte do governo e da sociedade civil, para melhorar a qualidade e os atuais indicadores de leitura e de acesso aos livros.
Uma das iniciativas com esse propósito é do Instituto A.Yoshii, por meio do projeto “Canteiro da Leitura”.
“A proposta é enviar kits de livros, revistas e gibis para os canteiros das construtoras A.Yoshii e Yticon, como forma de incentivar o hábito da leitura entre os colaboradores e seus familiares, já que as publicações poderão ser levadas para casa”, conta o presidente do Instituto, Aparecido Siqueira.
O “Canteiro da Leitura” marca os 15 anos da entidade, braço social do Grupo A.Yoshii, que vem desenvolvendo ações em prol da educação, cultura e meio ambiente. Ao longo desse período, o Instituto já envolveu cerca de 2.500 voluntários e beneficiou mais de 20 mil pessoas.
“O futuro tem que ser construído a partir do conhecimento e esses livros também irão ajudá-los nas relações do dia a dia, nas conversas e trocas de experiências”, destaca Kimiko Yoshii, fundadora do Instituto ao lado de seu esposo e fundador do Grupo, Atsushi Yoshii.
O “Canteiro da Leitura” foi aberto no dia 9 de julho e disponibiliza livros de temas como gestão, autoajuda, esportes e religião para os 150 colaboradores que estão trabalhando na obra.
O espaço é amplo, arejado e todo o mobiliário como bancos, estofados, mesas e luminárias foram desenvolvidos a partir de resíduos da construção, reafirmando o compromisso do Instituto A.Yoshii com a sustentabilidade.
Para o encarregado de pedreiro Rogério Aparecido Becari, o novo espaço é um incentivo para que ele estabeleça como regra, ler dentro e fora de casa.
“Tenho uma filha de oito anos e eu acabo lendo só para ela mesmo. Sei que como pai esse estímulo é importante, mas também quero passar a ler mais. Ter um local apropriado assim, no ambiente do trabalho, é um convite”, afirma.
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