Para que um país possa operar de forma ideal, é essencial que existam instituições encarregadas de garantir a segurança e o bem-estar da população. No Brasil, diversas organizações têm a função de proteger os cidadãos brasileiros. Por exemplo, possivelmente, uma das entidades mais significativas é a Anvisa.
Caso não esteja familiarizado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária desempenha o papel de reguladora, subordinada ao Ministério da Saúde. Hoje, cabe à Anvisa supervisionar a qualidade dos itens destinados aos consumidores do país. Recentemente, a agência reguladora emitiu um novo comunicado sobre a interrupção das operações de duas companhias.
Como já mencionado anteriormente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária é incumbida de conduzir todas as inspeções essenciais para os produtos comercializados no Brasil. Sejam eles produtos alimentícios ou produtos de beleza, todos os itens precisam ser devidamente autorizados pela Anvisa antes de serem disponibilizados no território nacional.
Esta organização reguladora teve sua origem em 1999. Assim, desde então, tem sido responsável por inúmeras restrições no país.
Uma dessas restrições, inclusive, ocorreu no ano corrente, em 2023. Em março deste ano, a agência federal determinou a paralisação das operações de uma das principais empresas de alimentos do país, a Fugini.
Reconhecida em seu segmento, a Fugini tornou-se famosa por seus molhos, maioneses e outros produtos enlatados. Entretanto, a empresa foi obrigada a cessar completamente a comercialização de suas mercadorias após uma minuciosa avaliação de sua qualidade.
Diante da identificação de substâncias prejudiciais à saúde em produtos da Fugini, como fungos e bactérias, a Anvisa decretou o recolhimento dos itens e a interrupção imediata da produção. A medida de precaução foi oficializada em 27 de março.
No entanto, após alguns meses, a medida foi suspensa pela organização. No mês de junho, o órgão regulador concedeu autorização para que a Fugini retomasse suas atividades de produção, armazenamento e distribuição.
Recentemente, a Anvisa emitiu um novo alerta aos consumidores de nosso país. Agora, é crucial tomar precauções em relação a outras duas marcas que estão sujeitas a proibições por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Importante frisar que, embora diversas fontes tenham noticiado a suspensão de duas empresas, a proibição se estende, na verdade, a duas marcas pertencentes à mesma empresa.
Através de um comunicado oficial no Diário Oficial da União (DOU), a Anvisa informou que lotes pertencentes à Bio Essencialli não podem mais ser comercializados. Os produtos afetados por essa medida são o Bioestimulador Dermo e o Preenchedor Cosmobeauty, assim como o Fluido Ultraconcentrado Tonificante Cosmobeauty. Ambas as marcas englobam itens cosméticos.
Segundo o anúncio, esses produtos têm causado reações alérgicas após a aplicação. Portanto, a agência concluiu que representam riscos à saúde de nossos consumidores. Então, por essa razão, não devem mais ser produzidos. Nesse momento, a agência está conduzindo uma investigação detalhada em conjunto com as autoridades policiais.
Na segunda-feira (07), a Anvisa emitiu uma proibição que abrange a produção, venda, distribuição, promoção e utilização dos itens pertencentes às marcas Sulinex, Ocularis e Visipro. Esses produtos, que supostamente visavam tratar problema de visão como glaucoma, degeneração macular e catarata, foram declarados como impróprios pela agência reguladora.
Conforme a Anvisa, esses produtos estavam sendo divulgados de maneira ilegal pela internet e tiveram sua comercialização vedada após a eclosão de denúncias relacionadas ao tema. O Conselho Brasileiro de Oftamologia (CBO), inclusive, fez uma denúncia em maio. Cristiano Caixeta Umbelino, o presidente do Conselho, destacou a importância da decisão da Anvisa. Afinal, a medida resguarda a população contra propaganda enganosa, além de evitar os potenciais efeitos secundários e a ineficácia de produtos que não contribuirão para o tratamento de doenças oculares.
De acordo com a agência, não é permitido propagar informações que sugiram o tratamento, prevenção ou remissão de qualquer tipo de enfermidade, ou agravamento da saúde, inclusive questões relativas à visão, em relação a alimentos em geral, abrangendo suplementos nutricionais.
O órgão informou que identificou que esses suplementos alimentares eram produzidos por fabricantes desconhecidos. Isso significa que não se pode determinar a procedência dos produtos, conforme mencionado em um comunicado oficial.