O Governo Federal anunciou uma significativa alteração nas taxas associadas ao programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).
A partir de agora, os beneficiários poderão utilizar 50% do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) na compra de imóveis usados. Vale lembrar que anteriormente o subsídio era de 70%.
A alteração, que traz consigo uma nova dinâmica para o Minha Casa Minha Vida, foi oficializada através de publicação no Diário Oficial da União (DOU). Esta nova diretriz entrará em vigor em 60 dias após sua publicação.
É importante pontuar que esta iniciativa foi justificada porque atualmente o sistema de compra de imóveis usados é beneficiado em relação ao de imóveis novos.
Dessa forma, ao implementar esta determinação, busca-se criar um equilíbrio entre as opções de compra, incentivando também o mercado de imóveis novos e fomentando a construção civil.
Isso certamente terá um impacto positivo na vida de muitas famílias em todo o país, tornando o mercado imobiliário mais acessível e equitativo.
Dessa forma, milhares famílias poderão ter acesso a uma moradia nova, tornando o sonho da casa própria mais alcançável através do Minha Casa Minha Vida.
Confira nesse texto mais informações sobre esse assunto!
A implementação desta portaria é justificada pois a produção de novas unidades do programa Minha Casa Minha Vida desempenha um papel significativo na criação de empregos no Brasil.
Os impactos dessa medida estão previstos para se manifestarem apenas a partir de 2024. O governo vê essa iniciativa como uma importante estratégia para combater o déficit habitacional no país.
De acordo o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui atualmente uma cifra alarmante de 11,4 milhões de imóveis desocupados. Já a nossa população totaliza 203 milhões de habitantes.
Portanto, a diferença entre o número de imóveis disponíveis e a demanda habitacional evidencia a urgência de medidas como o Minha Casa Minha Vida.
Outro ponto relevante a ser considerado é o benefício concedido aos compradores de imóveis novos, que têm direito a um desconto integral no FGTS.
Dependendo da renda, esse abatimento no contrato pode chegar a até R$ 55 mil, tornando a aquisição de uma casa própria mais acessível. Isso, por sua vez, contribui para a promoção da habitação digna e a redução das desigualdades habitacionais em nosso país.
Além dos critérios de renda, é comum que programas habitacionais, como o Minha Casa Minha Vida tenham outros requisitos, como:
Portanto, é importante verificar todos os requisitos do programa antes de realizar a inscrição.
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O programa Minha Casa Minha Vida é destinado a famílias de baixa renda que atendam aos critérios estabelecidos pelo governo brasileiro.
Como mencionado anteriormente, as famílias são divididas em diferentes faixas de renda, tanto em áreas urbanas quanto em áreas rurais. Esses são os principais critérios de elegibilidade para o Minha Casa Minha Vida:
Áreas Urbanas:
Áreas Rurais:
De acordo com a Medida Provisória, os valores estipulados não considerarão benefícios de natureza temporária, assistencial ou previdenciária. Isso inclui auxílios como o auxílio-doença, seguro-desemprego, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o programa Bolsa Família.
Além disso, o governo destacou que metade das casas disponibilizadas pelo Minha Casa Minha Vida será destinada às famílias inseridas na Faixa 1 de renda.
Uma novidade relevante é que o programa agora contemplará também pessoas que se encontram em situação de rua, ampliando o leque de potenciais beneficiários.
Por fim, vale destacar que, outro ponto importante é a priorização das mulheres no processo habitacional do MCMV. As residências do Minha Casa Minha Vida terão os contratos e registros estabelecidos, principalmente, em nome da mulher titular.
Vale ressaltar que, neste contexto, a mulher não precisará da autorização do cônjuge para firmar o contrato, garantindo assim maior autonomia no acesso à moradia.