Após um intervalo de um mês, o Auxílio-Gás retornará no mês de outubro para mais de seis milhões de indivíduos beneficiários. Entretanto, é possível que a reintegração desse auxílio seja acompanhada por algumas modificações preocupantes para os beneficiados.
Instituído durante a administração do ex-presidente Jair Bolsonaro e mantido sob o governo de Lula, o Auxílio-Gás cobre 100% da média nacional dos valores referentes ao botijão de gás de 13kg. O montante é definido conforme o levantamento Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Não há, até o momento, nenhuma informação oficial acerca de alterações no valor concedido pelo Auxílio-Gás. Mas, ao que parece, o preço do botijão diminuiu, então, tecnicamente, o repasse será menor.
Esse benefício é crucial para as famílias de baixa renda, que frequentemente enfrentam dificuldades para arcar com os custos do gás de cozinha. Sua essencialidade se dá, afinal, porque este é um elemento indispensável para a preparação de alimentos.
Vale esclarecer que o Auxílio-Gás é um benefício que atualmente cobre integralmente o valor médio nacional do botijão de 13 kg. Os pagamentos ocorrem a cada dois meses para os cidadãos que seguem as seguintes diretrizes:
Além disso, o programa também abrange famílias com renda superior a três salários mínimos. Mas isso, desde que estejam participando de programas de transferência de renda implementados pelas três esferas governamentais.
Por fim, é necessário que haja pelo menos uma pessoa na família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas). Contudo, é importante ressaltar que o alcance do programa é limitado.
Portanto, foram estabelecidas algumas regras de prioridade, que são as seguintes:
Os brasileiros estão buscando uma alternativa para reduzir os custos diante das oscilações no preço do gás de cozinha. Isso se dá ainda mais com o aumento que ocorreu nesta última semana. De acordo com a ANP, o preço médio é de R$ 101.90, o que corresponde a 0,15% a mais do que na última semana.
Atualmente, na Bahia, mais especificamente em Ilhéus, e em Alta Floresta, no Mato Grosso, o registro de aumento foi o maior. O preço chega agora a R$ 147,00. Outra localidade que está com um dos maiores preços é Boa Vista, em Roraima, com o botijão custando R$ 125,00.
Segundo a ANP, o botijão de gás mais barato do Brasil encontra-se em Sobral, no Ceará, com um preço médio de R$ 65. No entanto, é importante destacar que existem variações, como em Canoas, no Rio Grande do Sul, onde o mesmo produto com o mesmo peso pode ser adquirido por R$ 70,00.
Com tantas flutuações de preço, uma das únicas formas dos brasileiros terem ajuda para economizar no botijão de gás, é o programa para famílias de baixa renda. O Auxílio-Gás é concedido nacionalmente às famílias inscritas no Cadastro Único, com uma renda per capita de até metade do salário mínimo.
No momento, esse benefício é recebido por 5,7 milhões de famílias e é pago a cada dois meses por meio de depósito no Caixa Tem. O valor do auxílio é baseado na média nacional do preço do botijão de gás, conforme a ANP, e o último depósito em agosto foi de R$ 110.