Bruno Covas (PSDB), prefeito da cidade de São Paulo, anunciou nesta quinta-feira (19) que não haverá nova flexibilização para a volta às aulas em dezembro. Desse modo, apenas as aulas para os alunos do ensino médio têm autorização de continuar de forma presencial.
Assim sendo, as instituições de educação infantil e do ensino fundamental só possuem autorização para realizar atividades presenciais de caráter extracurricular (como aulas de música, dança ou línguas) e para ações de acolhimento.
De acordo com o prefeito há estabilidade no número de casos de covid-19 na capital. Desse modo, para ele, “não é o momento de ampliar a flexibilização”. Covas acredita que não há segunda onda de surto da doença na capital, de modo que não há necessidade de retroceder. Então, o ensino médio continua com aulas presenciais. Nesse sentido, ele afirmou: “Vamos continuar no mesmo estágio, com as mesmas atividades abertas, com o mesmo protocolo a ser respeitado”.
O Estado de São Paulo registrou alta no número de internações por conta da covid-19. Assim, no início da semana, o governo anunciou alta de 18% nas hospitalizações, com alta tanto em hospitais privados quanto municipais. Com isso, instituições como a USP e a Unicamp, por exemplo, decidiram por frear os planos de retomada.
Além disso, nas últimas semanas, três instituições da rede privada de ensino da capital resolver por suspender as aulas. Os colégios avaliaram que havia riscos de contaminação pelo vírus, pois dois deles registraram casos da doença entre os alunos.
Nesse sentido, Bruno Caetano, secretário municipal da Educação defendeu a decisão de suspender as novas flexibilizações para a abertura das escolas. Segundo ele, tais ações têm como objetivo evitar o que aconteceu em Nova York (EUA). Em Nova York foi preciso suspender novamente as aulas presenciais por conta do aumento no número de casos da covid-19.
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