O Governo de Minas Gerais liberou nesta semana a volta às aulas presenciais. Desse modo, as atividades letivas presenciais poderão ocorrer a partir do dia 5 de outubro em todo o Estado.
No entanto, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD-MG), oficializou nesta quinta-feira (24) uma decisão para impedir a o retorno das aulas na capital mineira. Nesse sentido, Kalil suspendeu o alvará de funcionamento de todas as escolas da cidade por meio de decreto.
De acordo com o decreto publicado no Diário Oficial de Belo Horizonte, a suspensão dos alvarás tem validade por tempo indeterminado. Desse modo, a liberação só poderá ocorrer mediante a autorização da Secretaria de Saúde.
Com o decreto, as creches, as escolas de ensino infantil, fundamental e médio, as escolas de nível superior e os centros de formação profissional não poderão reabrir.
A decisão tomada pela prefeitura reflete a preocupação com o cenário de pandemia da covid-19. Desse modo, a prefeitura citou entre os seus argumentos o fato de que crianças e jovens costumam se manter assintomáticos quando contaminados.
Além disso, ressaltou a “necessidade de aprofundar os estudos e discussões para que as aulas escolares presenciais sejam retomadas com segurança para alunos e professores”.
O texto do decreto alerta ainda que o retorno das aulas afetaria as taxas de isolamento social. Assim, colocaria em risco os idosos, que estão no grupo de risco da covid-19. De acordo com a prefeitura, os idosos também estão envolvidos na rotina escolar dos netos.
O prefeito já havia tomado medida similar para manter o comércio fechado no início da pandemia, em meados de março.
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