A penúltima semana de 2023 trouxe uma ótima notícia para os motoristas do país. De acordo com o levantamento realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a gasolina, o etanol e o diesel ficaram mais baratos nos postos do país pela terceira semana consecutiva.
Em resumo, a queda nos preços dos combustíveis beneficiou boa parte dos motoristas do país, que conseguiram aproveitar valores mais acessíveis, sem precisar pagar mais caro para abastecer o tanque de combustível dos seus veículos.
Vale destacar que a ANP vem coletando os preços dos combustíveis em milhares de postos do país desde 2004 e divulgando semanalmente as variações dos valores em todos os estados do país.
Em resumo, o preço médio nacional da gasolina caiu pela terceira semana nas bombas do país. O valor do litro do combustível passou de R$ 5,61 para R$ 5,59 no país, queda de dois centavos.
Embora o recuo tenha sido tímido, vale destacar que os consumidores vêm aproveitando preços mais acessíveis nos últimos meses, já que o valor da gasolina ficou 29 centavos menor no país, em comparação a agosto. Esse recuo eliminou boa parte da alta acumulada nas três semanas anteriores, de 36 centavos, mas não o avanço completo.
Em outras palavras, as quedas nos últimos meses aliviaram o orçamento das famílias que precisam abastecer o tanque de combustível dos seus veículos, mas não conseguiram eliminaram toda a alta registrada nas semanas anteriores. Ainda assim, o preço atual da gasolina é o menor em mais de quatro meses, para alegria dos motoristas.
A ANP revelou que o maior valor da gasolina encontrado nos postos do país nesta semana foi de R$ 7,69. Isso quer dizer que houve estabelecimentos que comercializaram o litro do combustível a um preço 37,6% maior que a média do país, dificultando ainda mais a vida dos motoristas destes locais.
O etanol hidratado seguiu a mesma direção da gasolina e ficou mais barato nas bombas do país pela segunda semana. Inclusive, o biocombustível também vem apresentando preços bastante acessíveis nos últimos meses, registrando raros avanços semanais.
Em síntese, o valor médio do biocombustível caiu de R$ 3,51 para R$ 3,46 nas bombas de combustíveis. Contudo, a ANP chegou a encontrar locais que comercializaram o etanol a R$ 6,60, preço que superou em 90,7% a média nacional.
Isso mostra que os valores do etanol tiveram uma variação bem mais expressiva que a gasolina na semana, ou seja, houve locais que comercializaram o biocombustível a valores bem mais elevados que outros, mas a média nacional se manteve praticamente estável.
Cabe salientar que o etanol costuma acompanhar as variações da gasolina, pois não há regulação dos preços do biocombustível no país. Na verdade, as variações do etanol são definidas pela razão entre oferta e procura, oscilando, principalmente, conforme às variações nos preços da gasolina. Isso acontece porque os combustíveis são concorrente nas bombas.
Na semana passada, os motoristas que abasteceram seus veículos com óleo diesel conseguiram aproveitar uma nova queda nos preços. Em suma, o valor do combustível caiu de R$ 6,06 para R$ 5,98, queda de oito centavos.
O recuo é muito positivo para os consumidores, até porque o combustível fóssil caiu para o menor nível desde a semana encerrada em 19 de agosto, ou seja, em mais de quatro meses. À época, o preço médio do litro do diesel estava custando R$ 5,50 no país.
Segundo a ANP, o maior preço encontrado nos postos do país nesta semana foi de R$ 7,93, preço que superou em 32,6% que o valor médio do país.
No último dia 8 de dezembro, a Petrobras anunciou uma redução de 6,7% nos valores do diesel vendido para as distribuidoras. Com isso, o litro do combustível passou a ser vendido por R$ 3,78 às distribuidoras. Anteriormente, o preço do combustível era de R$ 4,05, ou seja, houve uma redução de 27 centavos por litro no valor do diesel.
A saber, os preços nos postos de combustíveis são bem mais altos que os das distribuidoras. Isso acontece porque há outras variáveis que impactam os valores dos combustíveis, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra. Logo, os motoristas não vão conseguir encontrar valores do diesel tão baixos quanto os que são pagos pelas distribuidoras.