De acordo com informações disponibilizadas no site da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço da gasolina está em média R$ 7,26. O levantamento foi realizado pela ANP no dia 13 de março, após o aumento feito pela Petrobras.
No dia 6 de março de 2022, o litro da gasolina era vendido em média a R$ 6,68. Em março de 2021 o litro da gasolina custava cerca de R$ 5,59, ou seja, em um ano houve uma alta de R$ 29,8%.
Em um período de 12 meses, o litro médio do diesel no Brasil teve um aumento de 55,8%. O litro do diesel que estava sendo vendido a R$ 5,91 no dia 6 de março de 2022, saltou para R$ 6,75 após o reajuste promovido pela Petrobras.
O levantamento feito pela ANP ainda constatou que o metro cúbico do Gás Natural Veicular (GNV) teve um aumento de 46% em apenas um ano. Vale ressaltar que esse combustível é bastante utilizado por motoristas de táxi e aplicativos como Uber e 99, deste modo, a alta no preço do GNV afeta diretamente a remuneração desses trabalhadores.
O gás de cozinha (GLP) de 13 kg também acabou sofrendo um reajuste pela Petrobras, atingindo o preço médio de R$ 112,54. Na semana anterior, o valor médio do gás liquefeito de petróleo era de R$ 102,42, ou seja, houve uma alta semanal de quase 10%.
“A Petrobras tem sensibilidade quanto aos impactos dos preços na sociedade e mantém monitoramento diário do mercado nesse momento desafiador e de alta volatilidade, não podendo antecipar decisões sobre manutenção ou ajustes de preços”, disse a Petrobras em nota.
De acordo com a Petrobras, o movimento de reajuste promovido pela companhia foi o mesmo tomado por outros fornecedores de combustíveis no país, com o objetivo de não causar um desabastecimento de combustíveis no Brasil.
A estatal ainda informou que todo o planeta tem trabalhado em um cenário de incertezas por conta do conflito entre Rússia e Ucrânia. Segundo a Petrobras, a guerra no Leste Europeu gera uma competição mundial pelo fornecimento do petróleo, desta forma, é importante que o Brasil permaneça alinhado ao mercado global para evitar desabastecimento.
“Nos últimos meses, o mercado internacional de petróleo vem enfrentando elevada volatilidade, tendo a COVID-19, seus impactos e incertezas, como pano de fundo. Mais recentemente, as tensões geopolíticas na Europa adicionaram mais uma componente de volatilidade, tendo culminado com a invasão da Ucrânia pela Rússia no dia 24 de fevereiro”, informou a estatal sobre a alta no preço da gasolina e outros combustíveis.
Ainda em nota, a Petrobras afirmou que tem seguido todos os ritos de governança, buscando um equilíbrio com o mercado global, ao mesmo tempo que evita repassar para os preços internos as volatilidades das cotações internacionais e taxa de câmbio. Desse modo, a estatal afirma que esse posicionamento permitiu que o preço da gasolina se mantivesse estável nas refinarias por 57 dias.