O conteúdo de concordância verbal e nominal, na verdade, é uma progressão dos estudos sobre a regra da sintaxe. Quando você começa a aprender e a entender sobre análise sintática, é essencial estudar concordância verbal e nominal. Neste artigo vamos te ajudar a entender como funciona.
Existe uma matéria chamada sintaxe de concordância, extremamente importante para quase todas as provas. Por isso, você precisa memorizar essas regras para aplicá-las.
Quando falamos em concordância a primeira ação que necessita ser feita é definir o que significa concordância, fazer uma distinção entre concordância verbal e nominal, e entender o que concordância verbal é o que mais aparece em provas. A partir disso, mergulhar nos estudos de todas as regras possíveis de concordância.
Antes de começar é necessário que você saiba que existem muitas regras de concordância na gramática. Na verdade uma das maiores partes da gramática, a exceção da parte de morfologia, é a parte da sintaxe de concordância.
E neste estudo estão listadas as regras mais importantes que você precisa saber, antes de fazer qualquer prova.
O que vem a ser concordar? Em linhas gerais, significa deixar igual. Na verdade, existe um fenômeno que tenta harmonizar os termos de uma sentença. Como assim harmonizar? Deixar tudo bonitinho, deixar a concordância boa para leitura e também para audição.
Quando pensamos em concordância no sentido de deixar igual, existem três maneiras de fazer com que isso aconteça. Normalmente as três maneiras utilizadas para deixar a concordância igual é através de gênero, número e pessoa.
Ao falar sobre concordar em gênero, observe a relação de masculino e feminino. Essa concordância tem haver com o gênero da palavra. Ao exemplo da palavra caneta, entende-se que se trata de uma palavra cujo gênero é feminino. Outro exemplo que podemos usar é a palavra apagador, a qual possui gênero masculino.
A concordância mais incidente é de número, pois neste assunto existe a relação singular e plural. (caneta/canetas)
Por fim, existe a concordância de pessoa, a qual está associada ao estudo dos verbos. Portanto, em concordância de pessoa existe a relação para 1ª, 2ª e 3ª pessoa para seguir uma uniformidade de tratamento.
Quando pensar em concordância verbal faça uma análise para considerar a relação existente entre o sujeito da sentença e o verbo. Existem regras de concordância que são associadas unicamente a construção do sujeito. Outras regras de concordância estão apenas no verbo. Por isso, é importante entender que a concordância verbal leva isso em consideração.
Mas como é feito uma análise de concordância?
A primeira ação aqui é separar o verbo da sentença e questionar por que ele está no singular ou no plural. Observe o exemplo:
Minhas alunas devem fazer aquela prova.
O trecho “devem fazer” é uma locução verbal e nela a palavra devem é um verbo auxiliar e a palavra fazer é o verbo principal. Neste caso, observe que o verbo fazer está no infinitivo e por isso ele não é variável. A partir desse entendimento, note que a palavra “devem” está no plural por estar fazendo referência para a expressão minhas alunas. Agora você pergunta, a expressão “minhas alunas” desempenha que função sintática em relação ao verbo dever? A resposta é: desempenha a função sintática de sujeito. Perceba ainda que este sujeito está no plural e por isso o verbo da sentença também deve ficar no plural.
O parágrafo anterior, portanto, é toda relação lógica da concordância verbal.
Enquanto na concordância verbal você identifica os termos em sujeito e verbo, por sua vez, a concordância nominal possui relação entre os termos do grupo nominal. Quais são os elementos dos termos do grupo nominal? São eles: substantivo, artigo pronome numeral e adjetivo.
Acompanhe o raciocínio na frase a seguir:
As pessoas boas devem amar seus inimigos.
Perceba que os substantivos da frase são “pessoas” e “inimigos”.
Agora notem quais são os elementos que estão associados: O artigo “As” está em concordância com “pessoas” e a palavra “boas”, é um adjetivo, que também está concordando com “pessoas”. Em seguida, o termo “seus” concorda com “inimigos”, porém também retoma para a expressão “pessoas”.
O que você precisa saber sobre concordância verbal?
Existem elementos muito importantes, que você irá conhecer agora por ordem de importância.
A primeira regra é chamada regra geral ou regra do sujeito simples. Ela serve para a maior parte dos casos e a noção dessa regra é que o verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.
Veja o exemplo na frase:
Ocorreram manifestações ao longo do país.
A partir da frase anterior você identifica o verbo, que no caso é a palavra “ocorreram”. Depois questione, por que o verbo “ocorreram” está no plural? A resposta é porque o sujeito “manifestações” também está no plural. Então, também observe que a palavra “manifestações” é um sujeito simples que está numa posição depois do verbo. No caso da frase de exemplo, a palavra “ocorreram” se trata de um verbo intransitivo e, portanto, o sujeito (manifestações) faz o verbo ficar no plural.
Geralmente a estratégia da banca é colocar uma oração intercalada entre o verbo e o sujeito com o objetivo de confundir a questão. Por exemplo: Ocorreram, ao longo do país, manifestações.
Contudo, a maior parte das questões se refere à regra geral de concordância verbal. Estude, treine, faça vários exercícios e não caia em pegadinhas.
O sujeito composto pode apresentar duas regras fundamentais. Observe:
Quem estuda sintaxe sabe bem o que significa. Contudo, sujeito oracional é oração subordinada substantiva subjetiva. Ocorre que toda vez que você tiver um sujeito oracional o verbo deverá ser empregado no singular.
Por exemplo:
É necessário que haja superávit primário. – Analisando a oração precisamos separá-la entre “necessário/que”. Pois, o tempo que é uma conjunção subordinativa integrante e introduz uma oração subordinada substantiva. Agora analisa o restante da sentença: O verbo Ser identificado pelo é junto da palavra necessário. A palavra necessário é um predicativo do sujeito por estar diante de um verbo de ligação.
Tenha bastante atenção! A banca vai perguntar por que “É” está no singular? E a resposta é porque seu sujeito está em “que haja superávit primário” e para identificar o sujeito basta alterar o trecho da frase pela palavra “isto” (É necessário isto). A expressão “isto” está no singular, portanto, o verbo permanece também no singular.