Conforme informações do BC, o Pix foi criado para ser um meio de pagamento bastante amplo. Já que qualquer pagamento ou transferência que hoje é feito usando diferentes meios (TED, cartão, boleto etc.), poderá ser feito com o Pix, simplesmente com o uso do aparelho celular.
Dessa forma, as transferências tradicionais no Brasil são entre contas da mesma instituição (transferência simples) ou entre contas de instituições diferentes (TED e DOC).
Por isso, o BC define o Pix como mais uma opção disponível à população que convive com os tipos tradicionais. No entanto, a diferença é que, com o Pix, não é necessário saber onde a outra pessoa tem conta.
Pois, você realiza a transferência a partir, por exemplo, de um telefone na sua lista de contatos, usando a Chave Pix. Outra diferença é que o Pix não tem limite de horário, nem de dia da semana e os recursos são disponibilizados ao recebedor em poucos segundos.
O Pix funciona 24 horas, 7 dias por semana. Assim, funcionando entre quaisquer bancos, de banco para fintech, de fintech para instituição de pagamento, entre outros, informa o BC.
Sendo assim, as transações de pagamento por meio de boleto exigem a leitura de código de barras, enquanto o Pix pode fazer a leitura de um QR Code.
A diferença é que, no Pix a liquidação é em tempo real. Já que o pagador e o recebedor são notificados a respeito da conclusão da transação e o pagamento pode ser feito em qualquer dia e horário, o que facilita a rotina de todos os envolvidos.
As transações de pagamento utilizando cartão de débito exigem uso de maquininhas ou instrumento similar. No entanto, com o Pix, as transações podem ser iniciadas por meio do telefone celular, sem a necessidade de qualquer outro instrumento.
Por isso, o Pix tende a ter um custo de aceitação menor por sua estrutura ter menos intermediários. Sendo assim, esses são os principais pontos sobre a diferenciação entre o Pix e os demais meios de transferência e de pagamento, conforme aponta o Banco Central do Brasil.