Neste fim de semana haverá protestos de querda. As Frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo, partidos de oposição, centrais sindicais e movimentos sociais dão continuidade à mobilização nacional, com a realização de carreatas e manifestações pelo impeachment de Bolsonaro por todo o país.
A mobilização nacional convocada no inicio deste ano defende ainda bandeiras prioritárias como a vacinação para todos e todas, a prorrogação do auxílio emergencial no valor de R$ 600 até o fim da pandemia, além da proteção aos empregos.
“O aumento do desemprego, a demora para resolver a questão da volta do auxílio emergencial e o prolongamento da crise sanitária, somados à pressão, por meio das carretas, poderão levar os deputados a instalar a comissão do impeachment”, afirma Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP) e integrante da coordenação da Frente Brasil Popular.
De acordo com os organizadores, o movimento contra Bolsonaro tem crescido bastante e crescerá ainda mais porque o povo brasileiro já não suporta mais a inoperância e falta de ações do governo no combate à pandemia, ao desemprego e ao desamparo social vivido pelos mais pobres.
Sérgio Nobre, presidente nacional da CUT, ressalta que o Brasil vive seu momento mais trágico.
“É vergonhoso que o país só tenha vacinado até agora cerca de 5,5 milhões de pessoas e que tenha mais de 200 milhões de brasileiros na expectativa de chegar a vacina. Bolsonaro foi negligente no planejamento de aquisição de vacinas, negou a eficácia da imunização e o país demorou a dar início ao plano de imunização, que muitos especialistas consideram “uma bagunça”.
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