Mais uma onda de protestos com carreatas e bicicletadas tomou conta das ruas do País neste domingo (21) para reforçar o pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. As manifestações, coordenadas pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, também foram pelo retorno do auxílio emergencial de R$ 600 e pela garantia de vacina contra a Covid-19 para todos.
A onda de protestos nos estados
“Estamos unidos pelo Fora Bolsonaro, por vacina e por renda emergencial. O povo precisa de emprego, de comida e de combustível barato. Precisa de um governo com compromisso com o desenvolvimento e com a dignidade humana”, afirmou Gleisi Hoffmann, do PT. Ela alertou que as mobilizações são fundamentais para forçar o Congresso Nacional a abrir um dos mais de 60 processos já protocolados com pedido de impedimento do presidente Bolsonaro.
“O Congresso só vai abrir o processo de impeachment com pressão, o povo tem que fazer manifestações, e as carreatas/bicicletadas têm sido um instrumento para a gente mostrar a nossa indignação”, afirmou a presidenta do PT. Ela ainda defendeu a ampliação do diálogo com o povo brasileiro para mostrar o que está acontecendo no País. “Precisamos ampliar as formas de mobilização”, propôs Gleisi, anunciando que nesta semana vai ter nova reunião das frentes Brasil Popular e Povo sem Medo com os partidos de Oposição para organizar as próximas manifestações.
Protestos devem continuar
“Não podemos desanimar nem parar de lutar, esse governo não pode continuar, temos que fazer a nossa oposição firme e sistemática contra o presidente Bolsonaro, porque ele não cuida do povo, não cuida da saúde, não cuida da renda emergencial”, afirmou Gleisi. Ela destacou que a primeira coisa que ele (Bolsonaro) fez quando o Congresso reabriu seus trabalhos neste ano foi garantir a autonomia do Banco Central e em seguida assinou decreto para liberar mais armas, quando a prioridade máxima para o País é a vacina e o auxílio emergencial.
“E as coisas ainda vão ficar mais difíceis com o preço dos alimentos, do combustível e do gás de cozinha nas alturas, e a renda emergencial só vai sair no final de março, se sair, e ainda com um valor muito menor do que os R$ 600 que nós garantimos no Congresso no ano passado”, alertou Gleisi.
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