Apartheid na África do Sul: política segregacionista no século XX

O Apartheid na África do Sul: um resumo

O Apartheid, política segregacionista, esteve me vigor na África do Sul até a década de 90. Porém, as consequências do Apartheid podem ser observadas até os dias de hoje.

A política e o seu líder, Nelson Mandela, aparece com grande frequência nas principais provas do país, com um destaque para os vestibulares.

Assim, é fundamental que você domine as principais características e consequências do Apartheid para conseguir responder as eventuais questões sobre o assunto com tranquilidade.

O Apartheid na África do Sul: Introdução

Apartheid é um termo que designa uma política racial segregacionista e racista.

O Apartheid foi implantado, na década de 50, na África do Sul. Com ele, a população negra perderia uma série de direitos.

O Apartheid na África do Sul: Características

A maior parte da população da África do Sul, na época, era negra. Porém, a minoria branca conseguiu concentrar o poder em suas mãos com a ajuda dos ex-colonizados britânicos.

Assim, diversas medidas foram implantadas para retirar direitos da maioria negra e segregá-la.

Podemos, citar, por exemplo, o direito ao voto, que, com a política, pertenceria somente a minoria branca do país.

Além disso, o poder econômico se restringia também somente à minoria, enquanto a maioria negra deveria obedecer ao que era imposto e viver com menos recursos.

O Apartheid na África do Sul: Oficialização

Em 1948, a política do apartheid foi oficializada e definitivamente implanta, com a ascensão do Novo Partido Nacional (NNP) ao poder.

Entre as principais restrições contra população negra, além do não direito ao voto, pode-se destacar a proibição da aquisição de terras em grande parte do território.

Com essa proibição, a população negra era obrigada a viver em zonas segregadas e violentas, estabelecendo-se, também, o confinamento geográfico da maioria do povo.

Além disso, as relações sexuais e os casamentos entre brancos e negros eram proibidos.

O fim das políticas segregacionistas

Em 1912, foi criado o Congresso Nacional Africano (CNA), organização negra que lutava pelo fim do apartheid.

Em 1950, a oposição ao regime se intensificou após a CNA lançar a  política da desobediência civil, que tinha como objetivo fazer com que a população enfrentasse as imposições impostas. Em 1960, 67 negros foram mortos por policiais ao participarem de uma manifestação. O fato ficou conhecido como o Massacre de Sharpeville e causou protestos em todo o mundo.

A partir do massacre, a CNA foi declara ilegal. O líder da organização, Nelson Mandela, foi preso, em 1962.

Em 1975, ocorreu o fim do Império Português no continente africano. Além disso, no ano de 1980, o governo de minoria branca que governa Zimbábue caiu.

Esses fatos marcaram o início da crise do domínio da minoria branca na África, o que influenciava os habitantes da África do Sul a lutarem contra o Apartheid e o governo de minorias.

Em 1989, a situação começou a mudar realmente, quando Frederick de Klerk assumiu a presidência. No ano seguinte, Nelson Mandela seria libertado e a CNA recuperaria sua legalidade.

Além disso, Klerk revogou as leis raciais em vigor no país e legitimou sua política através da votação no plebiscito, onde 62% dos eleitores eram a favor do fim do apartheid.

Em 1994, Nelson Mandela foi eleito presidente nas primeiras eleições multirraciais da África do Sul.

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