A partir da próxima sexta-feira (28), dia da abertura do carnaval em boa parte das cidades brasileiras, os cidadãos terão mais uma opção prática para realizar pagamentos. Essa opção envolve o Pix, um dos sistemas de transferência de dinheiro mais populares do país.
A partir dessa data, o Banco Central (BC) deve liberar o uso do pix por aproximação, que vai permitir que os consumidores paguem compras encostando o celular na maquininha, assim como já ocorre com os cartões de débito e crédito.
A nova funcionalidade possibilita a inclusão do Pix nas carteiras digitais dos celulares, como o Google Play, o que vai eliminar a necessidade de escanear QR Code ou de copiar e colar chaves para finalizar transações.
Entenda o processo passo a passo:
Nesse primeiro momento, o recurso vai estar disponível apenas para os dispositivos Android, e deve funcionar exclusivamente pelo Google Pay.
O BC afirma que ainda não existe uma previsão para a integração com a Apple Pay ou com a Samsung Pay.
Os testes já estavam em andamento com os seguintes bancos:
Clientes dos bancos BTG Pactual, Nubank e Inter também poderão aderir ao novo sistema.
Além disso, empresas de maquininhas já firmaram parceria com o Google e estarão aptas a aceitar pagamentos por aproximação via Pix, entre elas podemos citar:
Aí você pode se perguntar: mas esse sistema é seguro? De acordo com o BC, o novo procedimento de Pix por aproximação deve funcionar apenas em aparelhos com tecnologia NFC.
Essa é a tecnologia que vai permitir a troca de informações entre dispositivos e maquininhas de pagamento. Outras medidas de proteção incluem:
O sistema de transação financeira oferece diversas vantagens aos usuários durante as festas de final de ano. Veja algumas delas:
Atualmente, o Pix é notadamente um dos sistemas de pagamento mais utilizados no Brasil. Ele caiu no gosto dos brasileiros por sua praticidade, velocidade e sobretudo por ser um serviço completamente gratuito.
Mas este sistema de transferência passou por várias polêmicas. Em janeiro, por exemplo, o pix passou por uma queda no volume de transações após a disseminação de informações equivocadas sobre uma nova regra da Receita Federal.
As especulações incluíam supostas cobranças de taxas adicionais, que seriam feitas pelo Ministério da Fazenda, caso o Pix passasse a marca dos R$ 5 mil.
Mesmo depois de desmentir a história, o governo federal optou por cancelar a portaria que permitia a verificação dessas transações por parte da Receita Federal. Assim, no final das contas, não há taxação e nem verificação das transferência por meio da Receita Federal acontecendo neste momento.