Recentemente a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) enviou um comunicado à imprensa alertando casos de golpes aplicados via PIX. De acordo com a Cemig, os criminosos se passam por funcionários da empresa e enviam boletos falsos ou solicitam transferências às vítimas.
“Caso o cliente sinta que pode estar caindo em um golpe, o primeiro passo é entrar em contato com a empresa para apurar a legitimidade da cobrança. Uma das opções mais simples é verificar a conta devida utilizando o Whatsapp da companhia, por meio do número (31) 3506-1160. Outra possibilidade é pelo Cemig Atende Web (atende.cemig.com.br). O cliente também pode entrar em contato com o telefone 116, que funciona 24 horas e verificar a veracidade do débito”, orienta Wellington Cancian, gerente de Recuperação de Receita da Cemig.
Para Cancian, é importante que os consumidores utilizem os canais oficiais da empresa para esclarecer dúvidas ou solicitar a segunda via de uma fatura. Além disso, a companhia ainda aconselha que todos os seus clientes chequem o CNPJ e destinatário da transferência antes de concluir uma operação.
O PIX, criado em 2020 pelo Banco Central do Brasil foi desenvolvido com o objetivo de facilitar o dia a dia dos brasileiros. Desta forma, é possível fazer diversos pagamentos a partir desse sistema.
Atualmente a Companhia Energética de Minas Gerais permite que seus consumidores paguem contas físicas por meio do PIX. Para isso, é preciso apontar a câmera do celular para ler o QR Code do boleto. O código está disponível na área “Reaviso de contas vencidas/ Débitos anteriores”.
O número de usuários do PIX vem aumentando a cada dia, o que traz como consequência uma alta também na quantidade de golpes envolvendo o sistema de pagamentos. Sendo assim, é importante que todos os usuários do meio de pagamento conheçam os principais golpes aplicados via PIX com o instituto de se proteger.
Como denunciado pela Cemig, o QR Code falso é uma das modalidades de golpe mais utilizadas por criminosos. Recentemente estão sendo registradas diversas denúncias de casos onde golpistas utilizam um QR Code próprio em campanhas de ONGs, arrecadações voluntárias ou até mesmo se passando por empresas.
O golpe do “Atendimento bancário” também é bastante comum. Nesses casos, as vítimas recebem mensagens de criminosos fingindo serem colaboradores de instituições bancárias. Nesses casos, os golpistas solicitam que as vítimas cadastrem uma chave PIX na instituição e pedem para que um valor seja enviado para a confirmação.
A principal dica para evitar cair em golpes virtuais é sempre analisar se o contato que está sendo realizado trata-se de um canal oficial da empresa. É importante lembrar que instituições financeiras e outras grandes corporações não entram em contato com seus clientes solicitando dados pessoais por telefone.
Os cidadãos que acabaram caindo em algum golpe envolvendo o PIX ou qualquer outro sistema de pagamento, devem realizar um Boletim de Ocorrência. O B.O pode ser feito online, sem precisar sair de casa.