O PIS/PASEP, liberado pelo Governo Federal, é pago aos trabalhadores que podem ser sacados todos os anos, seguindo um calendário divulgado pela União. Na sexta-feira, 29 de maio, termina o prazo para retirada para quem trabalhou em 2018. O trabalhador tem menos de uma semana para retirar o benefício.
De acordo com informações da Caixa Econômica Federal, cerca de 2,4 milhões de trabalhadores ainda não sacaram o seu benefício, o que resulta em um valor parado no montante de R$1,6 bilhão.
O último lote do benefício foi pago no dia 19 de março de 2020. No entanto, ainda é possível efetuar os saques até o dia 29 de maio. Caso o trabalhador perca o prazo, ele tem até 05 (cinco) anos para prescrever e receber o benefício.
No entanto, para isso, será necessário entrar com uma ordem judicial informando qual motivo levou o trabalhador a não receber o benefício.
O valor pago pode chegar a até um salário mínimo (R$ 1.045, em 2020) e varia conforme o tempo de trabalho. Se a pessoa trabalhou o ano todo, recebe um salário mínimo. Se trabalhou um mês, ganha proporcionalmente: 1/12 do mínimo, hoje no valor de R$87,08 (valor redondo de R$88).
Os pagamentos já estão liberados para quem têm direito. Atualmente, o governo liberou o calendário de pagamento do abono para quem trabalhou com carteira assinada em 2019. Os pagamentos começam em 16 de julho.
O Governo Federal confirmou o novo calendário de pagamentos do abono salarial do PIS/PASEP para quem trabalhou em 2019 com carteira assinada. Segundo o texto de liberação, as retiradas poderão ser feitas a partir do dia 16 de julho deste ano e seguem até 30 de junho de 2021. Veja o calendário.
Para saber se tem direito ao abono salarial, será necessário fazer a consulta das seguintes maneiras:
PIS (trabalhador de empresa privada):
no Aplicativo Caixa Trabalhador
no site da caixa (www.caixa.gov.br/PIS), clique em “Consultar pagamento”
pelo telefone de atendimento da Caixa: 0800 726 0207
Pasep (servidor público):
pelos telefones da central de atendimento do Banco do Brasil: 4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas);
0800 729 0001 (demais cidades) e 0800 729 0088 (deficientes auditivos)
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