O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) homenageia os vencedores do trabalho “Biossensor Óptico integrado, método de detecção e usos do biossensor”, resultado de um programa que estimula novas empresas através da união entre a pesquisa e os negócios.
Segundo destaca a divulgação oficial do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o trabalho foi escolhido em duas categorias do programa Transforme sua Pesquisa em Negócio: pelo voto popular e pela banca na modalidade “Melhor Modelo de Negócios”.
Realizado em conjunto pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) com a Fundação Fórum Campinas Inovadora, o programa tem como objetivo desenvolver habilidades empreendedoras entre pesquisadores para que apresentem resultados de seus estudos para o mercado.
De acordo com as informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o Laboratório Integrado de Fotônica (LIF) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) tem o objetivo de estimular a criação de novas empresas a partir do resultado de pesquisas científicas.
O projeto foi elaborado por pesquisadores da Unicamp e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), a equipe teve coworking, laboratório de fabricação digital e ferramentas com assessoria técnica para utilização dos equipamentos e participação no Programa de Aceleração da Universidade.
Além disso, o grupo também ganhou consultoria jurídica, com foco na formatação da empresa, oferecida pela patrocinadora Alcance Innovation Consulting, destaca o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
Segundo destaca o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), a base do produto é uma patente de titularidade da Unicamp e com três inventores dessa equipe.
Essa patente é um biossensor óptico integrado formado pelo acoplamento de um disco e um anel, que permite monitorar, com reduzida dependência da temperatura, modificações em qualquer substância, seja ela química ou biológica, colocada sobre a área exposta do disco.
Conforme informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), os inventores propuseram fabricar centenas desses biossensores num chip de poucos mm2, viabilizado por Fotônica de Silício, e integrar esse chip em um módulo de teste portátil e de baixo custo.
O denso arranjo de biossensores, combinado com processamento analógico e técnicas de inteligência artificial, permitirá “treinar” na fábrica o chip para aprendizado de máquinas para detectar traços de agentes alvos.
Com isso, elimina-se complexos processos de funcionalização e o uso de equipamentos periféricos caros, permitindo uma tecnologia inovadora para aplicação no monitoramento do meio ambiente, explica o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).