Os perigos do microgerenciamento podem ser silenciosos e difíceis de serem detectados em um primeiro momento. Isso porque, no começo, a pessoa pode crer que está fazendo algo bom ao arcar com mil e uma atividades. Porém, à medida que o tempo passa, esse tipo de ação acaba minando a saúde, a produtividade e o bem-estar do sujeito.
Por isso, conhecer os perigos e as consequências do microgerenciamento é peça-chave para evitar esse tipo de atuação no dia a dia. Confira neste post!
Os perigos do microgerenciamento são diversos. Alguns podem ser mais intensos do que os outros, dependendo da forma como você lida com a sobrecarga de tarefas causadas pelo gerenciamento micro.
Abaixo listamos 5 pontos relevantes que podem lhe ajudar a refletir sobre o assunto:
A sobrecarga mental é, sem dúvidas, um dos maiores perigos do microgerenciamento. Isso porque o indivíduo pode começar a se sentir cada vez mais desgastado, e isso começa a impactar no foco, na concentração, na produtividade, e assim por diante.
Afinal, se a pessoa tem cada vez mais demandas e tarefas para organizar, como ela poderá lidar com tudo isso de uma forma equilibrada? Em algum momento pode ser que essa quantidade de atividades acabe tornando a rotina bagunçada e “sem fim”.
A sobrecarga física também é outro ponto importante que deve ser considerado. Afinal, assim como a nossa mente pode se cansar com uma quantidade absurda de tarefas, o ato de executar cada uma delas também pode levar o nosso corpo à exaustão.
Pois imagine a seguinte situação: Uma pessoa que trabalha mais do que 12 horas por dia, a fim de “dar conta” de tudo o que precisa ser feito. Nesse caso, o descanso dela começa a ficar prejudicado. Consequentemente, torna-se inviável restabelecer o equilíbrio do corpo nas poucas horas que “sobram” no dia.
Assim, esse cansaço começa a se acumular, dia após dia. E a pessoa pode, inclusive, adoecer por conta dos perigos do microgerenciamento.
Quem é que consegue se sentir satisfeito em uma rotina na qual é impossível finalizar as tarefas do dia? Pois é… Se há a necessidade de sempre furar prazos, a pessoa pode começar a se sentir insatisfeita com o que faz, prejudicando o seu bem-estar cotidiano.
E por falar em furar prazos… Um dos perigos do microgerenciamento é justamente não conseguir organizar um cronograma de trabalho consistente e efetivo. O indivíduo acaba se atrapalhando nas suas demandas diárias, podendo ter o seu trabalho e seus rendimentos prejudicados por conta disso.
No caso de pessoas em regime CLT, o emprego pode até começar a ficar em risco caso ela não mude essa postura.
O microgerenciamento pode ser uma consequência da tentativa de ser perfeccionista em tudo o que é feito. Porém, como a perfeição não existe, a pessoa acaba procrastinando uma série de atividades, por querer sempre “melhorar” e “lustrar” mais e mais o que está fazendo.
Cuidado com esse tipo de postura. A sua saúde física e mental é capaz de sofrer danos por conta dos perigos do microgerenciamento. Lembre-se disso!