Economia

Pequenos empreendedores usam auxílio emergencial para pagar contas

Durante a crise causada pela pandemia do novo coronavírus, os micro e pequenos empreendedores são alguns dos mais afetados entre a população brasileira.

Apenas na primeira quinzena de junho, 522,7 mil empresas fecharam as portas no Brasil. Deste número, 99,2% eram de empresas de pequeno porte, com até 49 funcionários. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com a crise e dificuldade de crédito, uma alternativa encontrada por muito micro e pequenos empreendedores é utilizar o auxílio emergencial para minimizar as perdas. Outras alternativas comuns também são a migração para o e-commerce, conhecida como loja virtual, pedido de doações, financiamento coletivo e empréstimos com condições especiais a fundos emergenciais.

De acordo com Luis Coelho, fundador da Empreende Aí, muitos pequenos empreendedores não se sentem incluídos nas ações do governo para o combate à crise causada pela pandemia. Segundo Coelho, auxílio emergencial de R$ 600 é o único benefício que chega “na ponta”, embora não contemple todos e tenha valor “muito simbólico”.

A Empreende Aí tem recebido reclamações sobre restrição de crédito desde o início da pandemia. Por isso, a Empreende Aí se juntou a outras instituições e criou o Fundo Periferia Empreendedora. O fundo dá empréstimos de até R$ 3 mil e juros de 1% ao mês. O parcelamento é de até 20 vezes e há 120 dias de carência.