O Parnasianismo foi um importante movimento literário, com diversos autores e produções famosas no Brasil.
O movimento é já conhecido por aparecer com uma enorme frequência nas provas do ENEM. Autores como Olavo Bilac já aparecem em questões de linguagens muitas vezes nas edições anteriores da prova.
Dessa maneira, é essencial dominar esse assunto e as suas principais características. E é justamente por isso que o artigo de hoje trouxe um resumo com tudo o que você precisa saber sobre esse movimento.
Com surgimento no final do século XIX, o Parnasianismo é um movimento literário simultâneo ao Realismo e ao Naturalismo.
Seu nome tem base em antologias publicadas em Paris, em 1866, Parnase Contemporain. Parnaso é, na mitologia grega, o nome atribuído a montanha consagrada a Apolo e as musas da poesia.
No Brasil, a obra inaugural do movimento é Fanfarras, de Teófilo Dias. E o Parnasianismo perdura até a Semana de 22, movimento que inaugura o Modernismo Brasileiro.
O Parnasianismo foi um movimento com maior destaque em terras brasileiras, embora também tenha se manifestado em outros países, como Portugal. Outra marca do movimento são as obras produzidas apenas em poesia, não há produções em prosa.
Com base no culto da forma, na impessoalidade e na impassibilidade, o movimento tem características antirromânticas. Seu foco é na poesia universalista e racionalista.
Os membros do Parnasianismo criticavam fortemente a simplicidade da linguagem, a valorização da paisagem nacional e o sentimentalismo.
Assim, os autores do Parnasianismo propunham uma poesia de linguagem rebuscada, racional e perfeita, apoiando-se nos modelos clássicos para contrapor os exageros e fantasias do movimento Romântico.
Podem-se ressaltar como principais características do movimento:
No Brasil, os principais nomes do movimento são os autores que compõem aquela que ficou conhecida como “tríade parnasiana”: Olavo Bilac, Raimundo Corrêa e Alberto de Oliveira.
Além disso, destacam-se também como nomes do Parnasianismo brasileiro Augusto de Lima, Bernardino Lopes, Fontoura Xavier, Francisca Júlia e Múcio Teixeira.
Em Portugal, por sua vez, se destacaram António Feijó, Cesário Verde, João Penha e Gonçalves Crespo.