Pangeia significa “Toda a Terra” em grego. Ela consistiu em uma massa colossal compreendida como um único continente, cercada por apenas o oceano Pantalassa.
Ela se formou cerca de 300 a 250 milhões de anos, compreendendo o fim do período Permiano na Era Paleozoica, quando acabou dividindo-se em outros continentes.
Trata-se de um tema que poderá aparecer em provas de vestibulares de todo país, assim como no ENEM. Por isso vale a pena ficar atento, veja!
Como tratava-se apenas de uma única massa terrestre, a Pangeia possuía atmosfera cercada por água e temperaturas costeiras mais úmidas.
O interior da Pangeia consistia em desertos, tendo em vista que nessa região o clima tendia a ser mais quente e seco.
Entretanto, durante a virada do período Permiano para o Triássico, a Pangeia inicia um processo de separação em duas partes. Surgem assim dois continentes e criou-se uma enorme abertura. Dessa forma ocorreu o aparecimento de um novo oceano denominado Tethys. Ademais a separação consistiu em:
A saber, estima-se que há 65 milhões de anos, tanto a parte norte como a sul começam a se dividir dando origem aos continentes que conhecemos hoje em dia.
Os estudos se baseiam na teoria da “Deriva Continental”, nos aspectos das costas africana e americana. Assim como, na relação entre os climas e estruturas rochosas nesta região.
Outro ponto, foi o registro de fóssil realizando a comparação entre os esqueletos encontrados na região africana e no Brasil.
Por conta disso, os geólogos Alfred Lothar Wegener (1880 – 1930) e Eduard Suess (1831 – 1914) defenderam a tese de que os continentes conhecidos hoje em dia estavam unidos em um só continente denominado Pangeia.
Para se ter uma ideia, em 1915 levantou-se a hipótese de que entre 250 e 200 milhões de anos atrás começou a separação da Pangeia em proporções menores, formando as cadeias montanhosas.
Em síntese, as massas continentais, levíssimas e formadas por silício e alumínio, moveram-se lentamente sobre o subsolo do oceano, migrando para Leste (Laurásia) e Oeste (Gondwana) de forma horizontal.
No início do século XX, as teses foram duramente criticadas, ganhando crédito somente da década de 40 e confirmada nos anos 60.