Faculdades com o vestibular no meio do ano precisaram se adaptar rapidamente para oferecer alternativas no exame presencial tradicional no meio da pandemia de Covid-19. É o caso da PUC-SP, que decidiu considerar só a nota do Exame Nacional do Ensino Médio, na qual o vestibulando poderá escolher entre as notas de 2018 ou 2019.
É a primeira vez que a universidade, que oferecerá 350 vagas, distribuídas entre sete cursos, não terá prova presencial. A São Leopoldo Mandic de Araras, que tem 169 vagas para o curso de medicina no meio do ano, também vai usar o Enem, mas isso valerá 70% da nota. Os outros 30% virão de uma redação a ser escrita a partir da casa do candidato, num ambiente fechado da internet.
Para isso, a instituição explicou que o candidato terá que ficar com a webcam ligada e um software irá monitorar a digitação e os movimentos do mouse. Fotos também serão tiradas e comparadas a do documento de inscrição. Além disso, a faculdade disse que haverá um fiscal para cada 40 pessoas.
A Faap também deve usar um programa similar para monitorar seus vestibulandos na avaliação, marcada para 14 de junho. Para se adaptar à realidade imposta pelo vírus, a prova será mais curta, e a redação, que será manuscrita sob a supervisão e logo depois enviada a uma plataforma, terá um peso maior. A instituição sabe que é impossível garantir 100% que o estudante não vai colar.
A FGV (Fundação Getúlio Vargas) ainda não confirma oficialmente, mas é outra que deve ter avaliação online para preencher as 250 vagas ofertadas em seu processo seletivo. O Ibmes, por sua vez, deve adotar um modelo híbrido, com dinâmica em grupo a distância e prova presencial.
Já a Mackenzie manterá, até o momento, um processo 100% presencial que deve ocorrer entre 7 e 8 de julho. Máscaras serão obrigatórias e a instituição considera medir a temperatura de todos os candidatos. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.